“O valor positivo do homem é demonstrado por ele mesmo, através da sua liberdade de pensar e a pureza dos seus sentimentos”. Assim, se manifestara o Tempo, o senhor da razão.
“Desde que se verifique ser ele portador de uma tendência ativa para a prática das virtudes e o gozo da liberdade de consciência, pode-se afirmar, com segurança, que se trata de um indivíduo LIVRE e de BONS COSTUMES”.
“Sim”.
Sua atividade moral equivale à aptidão, para impor, a si próprio, uma regra de
conduta apreciável, libertadora dos erros e dos vícios.
“MANTENDO”-SE
VIGIL CONTRA AS TRAÇOEIRAS TRAMAS ÍNTIMAS, que podem anular os retilíneos
princípios da honestidade, da bondade, das atitudes, e se amplificarem na
cumplicidade com os vícios paralisando o ritmo da conduta apurada e da
consciência não corrompida, aí se terá uma pessoa de BONS COSTUMES.
“No meio
maçônico, ou seja, dentro da enorme família dos iniciados, a harmonia é
perfeita, o bem-estar é completo e a união reina soberanamente quando todos
logram conhecer a ‘VERDADEIRA LUZ’, edificando-se na conceituação da Ordem”.
"Novas personalidades surgem que atravessam na ORDÁLIA* da iniciação os
ambientes sempre gratos dos Templos”.
“Não há
aventura mais bela que se candidatar aos riscos das sindicâncias, desejando
mesmo a renovação da própria personalidade”.
“Quem resolve
associar-se na vontade e pensamento, para essa grande aventura, ao final de
tudo, sorri interiormente, diante da conveniência da iluminação que envolve o
seu consciente, da brandura que se sente o seu espírito”. Abisma-se no seio da
Sabedoria que inspira o sacrifício, da Força que recompensa os heroísmos e da
Beleza somente contemplada pelos artistas e os poetas.
“Por
isso se diz, comumente, que a iniciação maçônica é muito ÁRDUA, uma viagem
PENOSA, de RENÚNCIA a si mesmo, cheia de emoções desconhecidas no mundo
profano”. Quem a pretende de fato, deve ser portador de sentimentos puros. A realização
das mais elevadas finalidades da vida, a apuração da paz inefável, a aquisição
da luz iluminadora da mente, a contemplação da moral verdadeira, só mesmo
dentro dos muros da Maçonaria poderão ser encontradas. Seus horizontes são
vastos e inspiradores de um ideal mais refinado, em tudo e por tudo fidedigno
sublime.
"Mas, para propor-se à iniciação, é exigido, preliminarmente, que o candidato
se sinta libertado dos dogmas do mundo profano, desobrigado das convenções que
constituem à base da sociedade humana, bem como descarregado de preconceitos de
qualquer natureza.
“Então”...,
ele passará se aceito, a uma NOVEL CASTA de criaturas privilegiadas, com
personalidade especial, visto não atender mais a superstição vulgares, não se
dobrar a simples interesses de terceiros, não se identificar com ideias sem
fundamentos sérios e não se fazer servil a quem quer que seja.
“Nenhuma
influência estranha, salvo aquelas que possam ser aplicadas ao ideal do BEM e
da JUSTIÇA, dominará mais o seu coração”. O que passa a gravitar em torno da
sua consciência, do seu bom senso e das suas cogitações, confina-se na área moral
da liberdade e do respeito às ideias e disposições virtuosas.
“Em
Maçonaria, SER LIVRE é não sentir o PESO dos grilhões morais que em todas as
épocas causam a inveja da liberdade das aves e dos peixes; é estar isento de
interesses bastardos, limpo da POEIRA que cobre as variadas investigações da
verdade”.
“A
Maçonaria só admite e acata uma escravidão: a da VERDADE”. A verdade é,
positivamente, o melhor ALIMENTO para o espírito, visto provê-lo de cogitações
fenomenais, que ressurgem, a cada instante, amparando-o das perturbações
que se exteriorizam no ambiente profano.
“Um
homem livre pode converter-se numa força viva: destaca-se na sua
personalidade”.
“Ele sabe querer e executar o que deseja”. Independe do apoio alheio e dirige-se por si mesmo.
“A personalidade humana pode formar-se, desenvolver-se e eclipsar-se em função das sociedades a que pertença, do meio e das associações em que milite ou da massa na qual tenha ação”. Todo aquele se prostra ante o poder moral ou econômico de outrem não conseguirá abalar-se do mundo convencional.
“Ele sabe querer e executar o que deseja”. Independe do apoio alheio e dirige-se por si mesmo.
“A personalidade humana pode formar-se, desenvolver-se e eclipsar-se em função das sociedades a que pertença, do meio e das associações em que milite ou da massa na qual tenha ação”. Todo aquele se prostra ante o poder moral ou econômico de outrem não conseguirá abalar-se do mundo convencional.
“A
liberdade moral é a aptidão que imprime à conduta o selo inequívoco da
personalidade”. Todos os que se iniciam na Respeitável Ordem (Maçonaria),
jamais vacilarão na sua firmeza de conduta e no cumprimento das suas
responsabilidades.
“A
liberdade sem responsabilidade é perniciosa e desatinada”.
"Na
ordem maçônica, o 'Landmark' nº 17 das Antigas Corporações, das quais ele se
originou, sempre foi taxativo: 'Só pode ser admitido maçom, o homem LIVRE e
ADULTO.'
“O homem
não é livre enquanto viver algemado no cativeiro das imperfeições terrenas”. É
necessário que seus raciocínios sejam de desembaraçados à margem de qualquer
influência estranha, desenvoltos para se opuser a qualquer fanatismo. Sua
vontade não deve ser submissa, em nenhuma hipótese, para satisfazer interesses
de terceiros, inarmônicos com o bem geral da humanidade e seu progresso.
“Registra o Ritual de Aprendiz, logo no primeiro lance da iniciação, que o
V.’”. M.'. da Loja classifica o profano que se aproxima da porta do templo como
um TEMERÁRIO. Mas, alguém explica tratar-se de um elemento que se apresenta
para ser iniciados nos augustos mistérios.
"O V.'.
M.'., ao indagar dos meios pelos quais esclarece tratar-se de "'um homem
livre e de bons costumes'.
“Essas
qualidades constituem a primeira grande exigência da Maçonaria para consentir
no ingresso de alguém em suas fileiras”.
OS BONS COSTUMES são o corolário
das boas escolas. Por essa razão, as associações piedosas ou inciáticas os
abraçam. Dentre outras fulgurantes propósitos que os bons costumes apresentam,
destaca-se a sua aliança com a virtude. Dessa providência ideal,
não se torna difícil a aferição dos bons costumes, para classificar as criaturas.
não se torna difícil a aferição dos bons costumes, para classificar as criaturas.
“Qualquer virtude dignifica, pois, a criatura e a torna num vivo penhor de
exemplos nobres e de grandes responsabilidades”.
Nesta assertiva, descobre-se o
porquê da sua definição ritualística: 'uma disposição da alma que induz a
praticar o bem. '
“Na
versão filosófica, a virtude revela um tratamento doce com os demais
circunstantes, sem destacar RAÇA, CRENÇA ou POSIÇÃO SOCIAL”. E, portanto, não
OFENDER a quem quer que seja, nem PREJUDICAR ninguém; é não MAGOAR a HUMILDADE
de pessoa alguma.
“Estas
são as virtudes primordiais dos grandes corações”.
"Em
todos os momentos de sua vida Templária, mormente nos que se apresentam com
índices mais delicados para a conservação da sua Sublime Instituição, o
iniciado que já passou a integrar o grupo dos homens livres e de bons costumes,
cerca-se de tradicionais responsabilidades. Como um bom 'crente' nos postulados
da Arte real, é verdade que ele não pode dosificar com prontidão os males da
humanidade, nem mudar, de imediato, a cruel situação dos oprimidos pela
ignorância e pelos vícios. Todavia, está apto para inspirar abnegação e
coragem. Pelo simples fato de ser maçom, contribui, o quanto possa, para o
mutualismo no bem servir, não só os IIr.'. do Templo e aos iniciados da ordem,
mas também a todos os homens em geral.
“As virtudes
sublimam a alma do homem e o colocam acima dos sentimentos vulgares”. O seu
impulso instintivo é de tal monta que o leva a grandes e belos empreendimentos.
“Os
imperfeitos, os viciados, os sem princípios e imorais de todos os efeitos,
sentem-se mal quando colocados ou aproximados de tais criaturas”. As vibrações
são contrárias, entram em choque.
“A mácula das paixões rasteiras e a nódoa das vaidades tolas, dos orgulhos vãos que fazem definhar a florescência das virtudes e do bem, formam as preocupações danosas dos homens”.
“A mácula das paixões rasteiras e a nódoa das vaidades tolas, dos orgulhos vãos que fazem definhar a florescência das virtudes e do bem, formam as preocupações danosas dos homens”.
“Os
Maçons devem ser, destarte, vigilantes em todas as horas, para se fortalecerem
mentalmente e não se desviarem de seus caminhos, cedendo às tentações
indignas”.
“No aço
forjado na compreensão certa do Bem, sentir-se-ão fortalecidos em suas próprias
fraquezas de espírito”. No diamante lapidado que emblema a conduta reta da
moralidade de suas ações, sentir-se-ão em pouca conta àqueles que não quiserem
palmilhar um caminho limpo.
“O jogo
abre o caminho para todos os deslizes morais”. Além dos prejuízos materiais,
entroniza os descuidos e inconveniências.
“O
alcoolismo arruína a saúde e arrasta aos mais vergonhosos procedimentos”. É um
crâcro que corrói as bases da moral e da civilização. Leva inevitavelmente, ao
indiferentismo pelos próprios princípios morais que dignificam. Um alcoólatra
caminha des desvairado para o abismo onde rolará sua tranquilidade, sua honra e
sua existência.
“A
moral é um marco alto de dignidade”. OS BONS COSTMES são como um apanágio
homologado pela Ordem Maçônica.
“A
preservação das virtudes é um mandamento divinizado”. Todos os iniciados lutam
e labutam, em haustos radiantes, no sentido de transformarem os múltiplos
aspectos do mal e os numerosos assomos das más tendências.
“Os
vícios arremessam o homem à dor, ao infortúnio, à amoralidade”.
"Reza a história Antiga que Platão (o filósofo divino), nascido 432 anos
antes da ERA CRISTÃ, manteve uma existência luminosa na escola da virtude:
jamais se desviou moralmente e soube se guardar, nessa atitude, em celibato**
absoluto”.
Nos seus 82 ano de vida viveu na
vida do espírito. Honrara sua passagem pela Terra, vencendo as ATRAÇÕES DO
MUNDO.
“Não
esquecendo tão estremado amante das virtudes, os BONS MAÇONS procuram imitá-lo
no mais possível, dentro de uma linha de conduta ilustrada com os mais
dignificantes exemplos”.
“Confúcio o célebre filósofo chinês já afirmava, nos seus dias, que a
‘SINCERIDADE é o caminho do céu e quem a possui é sábio porque facilmente
seguirá pela grande estrada’”.
“
Eis por que a VIRTUDE dignifica o homem e o torna bondoso”.
"A
BONDADE atrai a simpatia. Consiste em duas coisas: a primeira, não praticar o
Mal ao próximo; a segunda, fazer-lhe o BEM. Portanto, com bondade, o homem se
arma de severidade contra os vícios. Logo, é também uma VIRTUDE.
“SER
LIVRE E DE BONS COSTMES significa não ser considerado escravo em nenhum plano
da sociedade profana, bom como não se deixar levar pelos preconceitos e nem
pelos vícios e paixões rasteiras”.
“SER LIVRE E DE BONS COSTUMES é não possuir espírito dobre e nenhuma coação
moral”. É não se manter adstrito a preconceitos que subjuguem a consciência. É
não se furtar aos desejos de independência religiosa. É poder raciocinar com
desembaraço. É não se deixar envolver por qualquer FANATISMO ou SUPERSTIÇÃO. É
não se curvar a interesses personalíssimos de terceiros, se despido de
reflexos, no bem geral da humanidade. É manter-se numa linha de conduta
irrepreensível, de exemplos dignos, sem resvalo que possa afetar os direitos
próprios e de outrem.
"ENFIM, SER LIVRE E DE BONS COSTMES, é ser mostrar amigo da perfeição,
dignificando a vida nas normas de um dever integrado na razão de todas as
coisas".
P.S. * Juízo do GADU.
**O estado de uma pessoa que se mantém
solteira.
Extraído do BEST-SELLER: ROTEIRO MAÇÔNICO PARA O
QUARTO DE HORA DE ESTUDOS - Autor: Luiz Prado, o Mestre em Maçonaria
contemporânea - p. 48 a 53.
(...) Só para Maçons.
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