terça-feira, 24 de abril de 2012

Ordem Maçônica e Militar da Cruz Vermelha de Constantino





This Order is considered by many masons as one of the reachable goals in freemasonry. Esta Ordem é considerada por muitos maçons como uma das metas atingível Maçonaria.
The order in its present form was founded in 1865. A ordem na sua forma atual foi fundada em 1865. The name is derived from the legend of the Roman emperor Constantine. O nome é derivado da lenda do imperador romano Constantino. In his struggle over power with his rival Maxentius he received a vision shortly before the battle of Saxa Rubra. Em sua luta pelo poder com seus rivais Maxêncio, ele recebeu uma visão um pouco antes da batalha de Saxa Rubra. In this vision God gave him the order to supply all his soldiers with a large red cross in order to win. Nesta visão Deus lhe deu a ordem para fornecer todos os seus soldados com uma grande cruz vermelha, a fim de ganhar. Constantine did this and won. Constantino fez isso e ganhou. As a result he converted to christianity. Como resultado ele se converteu ao cristianismo.
The order has five degrees: Knight of the Red Cross of Constantine : This degree relates the well-known story of Constantine the Great, the Roman Emperor who was miraculously converted to the Christian faith. A ordem tem cinco graus: Cavaleiro da Cruz Vermelha de Constantino: Este grau relata a história bem conhecida de Constantino, o Grande, imperador romano que foi miraculosamente convertido à fé cristã. It tells of his divine vision, the institution of a special standard, his subsequent victory over the rival Emperor Maxentius and the creation of what is claimed to be the oldest institution of Christian Knighthood. Ele fala de sua visão divina, a instituição de uma norma especial, a sua vitória posterior sobre o rival Imperador Maxêncio ea criação do que é reivindicada a ser a mais antiga instituição de Cavalaria cristã. The substance of the degree develops around the secret doctrine associated with the Labarum, the banner of victory, while the lecture contains a most interesting reference to the Roman College of Architects. A substância do grau desenvolve em torno da doutrina secreta associada com o Lábaro, a bandeira da vitória, enquanto a palestra contém uma referência muito interessante para o Colégio Romano de Arquitetos. All regular business of the Conclave is conducted in the degree of the Red Cross of Constantine, while the Sanctuary and Commandery are only for the purpose of conferring the Appendant Orders. Todos os negócios regulares do Conclave são realizados no grau da Cruz Vermelha de Constantino, enquanto o Santuário e Comenda são apenas para efeitos de atribuição das Ordens apensas.
Knight of the Holy Sepulchre : Tradition asserts that this degree originated after the discovery of the true Cross by St Helena. Cavaleiro do Santo Sepulcro: A tradição afirma que este grau originou após a descoberta da verdadeira Cruz por Santa Helena. It is concerned with the three days which intervened between the Crucifixion and the Resurrection. Ela está preocupada com os três dias que se interpuseram entre a Crucificação ea Ressurreição. This Order of Chivalry is said to have been instituted by the mother of Constantine, to maintain a guard at the Holy Place and is symbolised in the ceremony by a vigil over the HS. Esta Ordem de Cavalaria é dito ter sido instituída pela mãe de Constantino, para manter um guarda no Lugar Santo, e é simbolizada na cerimônia por uma vigília sobre o HS. The duties enjoined on the Knights were the performance of the seven works of mercy. Os deveres intimados sobre os Cavaleiros foram o desempenho dos sete obras de misericórdia.
Knight of St John the Evangelist: This is the second of the Appendant degrees which are always conferred together and is founded upon a tradition concerning a remarkable discovery made at the ruins of the Temple at Jerusalem and the subsequent foundation of the Knights of St John. Cavaleiro de São João Evangelista: Este é o segundo dos graus apensas que são sempre atribuídas em conjunto e está fundada sobre a tradição relativa a uma descoberta notável feitos nas ruínas do Templo de Jerusalém e da fundação posterior dos Cavaleiros de São João. The interpretation of the legend is of a most interesting and instructive nature and is striking in its attempt to explain the Craft and Royal Arch ceremonies in a purely Christian sense. A interpretação da lenda é de uma natureza mais interessante e instrutiva e é notável em sua tentativa de explicar o Artesanato e as cerimónias do Real Arco em um sentido puramente cristã.


Br.'. Fernando Colacioppo direto de Londres.

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Filosofia

   
"A filosofia é a totalidade do conhecimento".
Aristóteles


A Maçonaria buscou sua essência filosófica, nas mais diversas escolas do pensamento humano.
É possível descobri-la entre os filósofos gregos, dos períodos romano e helenístico. Sua identificação fica mais clara ainda, quase que em sua totalidade, junto às escolas filosóficas modernas: Renascimento, Racionalismo e Iluminismo.
O grande objetivo das escolas modernas, era a liberação da consciência humana.
Além da prática do livre pensamento, a filosofia moderna traz impregnada em sua estrutura, um programa que vai desde a valorização da vida natural, passando pela ciência e investigação científica, até o reconhecimento dos valores e direitos individuais.
ESCOLA DO FILOSOFAR
A Maçonaria é uma instituição universal, fundamentalmente filosófica, trabalha pelo advento da justiça, da solidariedade e da paz entre os homens.
De acordo com o grande professor, Irmão Moisés Mussa Battal, da Grande Loja Maçônica do Chile, a Maçonaria não é uma escola filosófica, mas uma escola do filosofar.
"A tarefa essencial da filosofia maçônica é irradiar a luz de nossos princípios e de nossos hábitos para melhorar a condição humana. Mais que monovalente, ou seja, de uma só linha, de uma só raiz, ela é polivalente. Tem vertentes, então, que a alimentam e ela se reparte como um delta no mundo profano. É tradicionalista e às vezes progressista; isto parece um paradoxo, mas não o é; tradição é conservar o melhor do passado para utiliza-lo em compreender mais o presente e preparar um porvir melhor que o presente. Ela não é o ensinamento de um conjunto de normas e princípios; nem um pensar exclusivo e excludente; é uma reflexão da vida e para a vida".
A FILOSOFIA MAÇÔNICA
Em "Lições de Filosofia e Maçônica" o Irmão Moisés Mussa Battal, traz diversas e importantes definições sobre o tema.
"A filosofia maçônica separa o valioso do sem valor nas doutrinas e sistemas que a História conheceu; o permanente, constante, do arcaico, e o proveitoso para o homem e a sociedade do inútil para ele.
A filosofia maçônica coloca o homem no centro de sua preocupação e trabalha pela crescente melhora de suas condições vitais.
A filosofia maçônica nos incita a procurar para o homem a dignidade, o decoro, a consideração e o respeito `a sua personalidade, cinzelada nas contingências da vida, enquanto ela se desenrola em torno de um temperamento, de uma vontade, uma inteligência e uma vocação.
A filosofia maçônica deseja que o ser e a existência do homem girem em torno de três valores superiores que a História destacou como as maiores conquistas da humanidade: liberdade, igualdade e fraternidade. Ela pondera mais que nenhuma outra, dentre as três, a fraternidade, pela transcendência e os benefícios que implica e abarca tanto na esfera do individual como no coletivo.
A filosofia maçônica quer defender o homem da ignorância e da incultura, dos temores e das necessidades, da exploração e das injustiças, do fanatismo do dogma, dos tabus sobretudo da opressão e das tiranias interiores e exteriores de qualquer classe.
A filosofia maçônica deseja situar o homem numa sociedade onde reine a ordem e o trabalho, a igualdade de possibilidades e de oportunidades, a paz e o progresso, a competência não bastarda, mas que desenvolva as capacidades e as iniciativas, e a cooperação e a solidariedade contidas em seu ser. Quer prepara-lo para viver e atuar inteligente e construtivamente num regime democrático e conseguir a melhora e o aperfeiçoamento deste seu regime, de maneira que alcance o que ele ofereça nos campos econômico, social, cultural e político. E defende o regime democrático porque, até agora, é o que melhor se apresentou. E o quer total e não parcial.
A filosofia maçônica quer faze-lo sentir e segurar e incorporar a seu ser e existência esta noção da independência, da interação, da intercomunicação dos indivíduos e dos grupos e dos povos da humanidade. Ao procurar-lhe esta consciência está fundamentando a fraternidade humana, a paz e a solidariedade.
A filosofia maçônica mostra ao homem o incalculável valor da arte de pensar bem e do domínio humano, pelo saber, sobre a natureza e a sociedade. Ela lhe mostra, também, o valor incalculável do livre exame e da dúvida metódica e o domínio sobre os meios e instrumentos que reclamam uma ação sábia, prudente e eficaz. Evidencia e demonstra-lhe que a ciência e a lógica, em que pese sua eficiência e utilidade, não satisfazem toda a ânsia humana de saber nem sobrepujam nem superpassam as contingências na existência humana. Demonstra a ele que o concerto harmônico de cérebro, mão e coração é superior a todo intelectualismo enfermiço, a todo falso ou aparatoso romantismo, a todo predomínio controlado da técnica desumanizada. Procura fazer que sua vida se deslize dentro do triângulo áureo da verdade, do bem e da beleza. E que uma vez organizada e afinada sua vida, ela se ponha ao serviço do bem comum. Forma homens, forma dirigentes, forma combatentes pela verdade e o bem. Acende no homem sua fé e seu entusiasmo em torno das possibilidades de superação que há em todos os indivíduos e em todos os povos. Consolida sua crença em que o superior emerge do inferior e em que um transformismo meliorativo, que melhora a condição humana, é factível não sòmente na condição humana, mas em toda ordem de coisas. Trata de dissipar nele toda burla e perda do sentido de universalidade, todo resto de cepticismo infecundo e sobretudo toda mostra de dúvida constante e cega, pirrônica. Sustenta no homem sua adesão insubornável aos poderes do entendimento e da razão, mas sem menosprezar os aportamentos empíricos da experiência. Leva-o a apoiar-se num positivismo científico e não estacar-se no exercício da meditação e das lucubrações nos campos metafísicos da ontologia, da gnoseologia e da axiologia. Reforça suas preocupações e seus estudos comparados em torno das religiões para retemperar nela a tolerância; respeitar a inata religiosidade e abraçar um deísmo ou um gnosticismo eqüidistante do ateísmo estéril e do teísmo anticientífico e antirracional, sempre eivado de sectarismo e de proselitismo anacrônicos. Ele é levado a assumir uma atitude tolerante frente ao magismo, ou seja, à magia e à parapsicologia; mas também evitar que se entregue com entusiasmo infundado estas ocupações; logo verá, diz, a luz pelo caminho da investigação nestes casos em particular.
A filosofia maçônica está ao lado do espiritualismo, sem deixar de considerar e ponderar o que houver de valioso e provado nas correntes materialistas. Adere ao postulado que está acima do individualismo e do coletivismo obsecado e segundo o qual o indivíduo existe em, por e para a sociedade e esta, ou seja, a sociedade, existe por e para o indivíduo. Exalta a preocupação pela existência humana, seus problemas, suas preocupações, suas esperanças, mas sem cair nas garras do existencialismo, sobretudo do pessimista tétrico e aniquilador.
Confirma no homem a necessidade da organização e da hierarquia, da direção, da subordinação, dos regulamentos; da conseqüente seleção no ingresso e na ascenção, até a formação de um agrupamento humano de elite. Da disciplina consciente e aceita; da divisão do trabalho e da cooperação e da solidariedade institucionais.
Recorre aos continentes constantes, símbolos, números, alegorias, rituais etc., para moldar neles os conteúdos circunstanciais das épocas históricas e manter assim a persistência das doutrinas e dos costumes, conforme à lei de constante mudança e do vaivém ideológico e das modas imperantes. Reforça o caráter prospectivo do homem e a vantagem de que se fixem metas e fins preestabelecidos em sua existência, objetivos e fins que possa alcançar, utilizando o poder, o saber, a estabilidade emocional e a serenidade.
Aproxima-se a filosofia maçônica do socratismo e do aristotelismo e mais, ainda, do estoicismo e do senequismo, às posições renascentistas e racionalistas; inviolavelmente adicta a Ilustração ou Iluminismo; ligada estreitamente ao criticismo kantiano; ao espiritualismo; ao positivismo e, particularmente, ao evolucionismo e à filosofia da vida; ela se retira certa e efetivamente da órbita de Nietzsche e de Marx, de Sartre e de Camus que atentam contra a personalidade humana; e tem contatos, em compensação, à distância, com o intuicionismo e os movimentos fenomenológicos prospectivos e axiológicos.
Esta é, numa síntese abreviada, muito reduzida e quase esquemática, a relação de como a filosofia maçônica enquadrou-se na filosofia geral e extraiu estas posições e destas tendências".
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS
A Maçonaria é uma Ordem Universal, formada por homens de todas as raças, credos e nacionalidades, acolhidos por iniciação e congregados em Lojas, nas quais, por métodos ou meios racionais, auxiliados por símbolos e alegorias, estudam e trabalham para a construção da Sociedade Humana.
É fundada no Amor Fraternal, na esperança de que com Amor a Deus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria,com a constante e livre investigação da Verdade, com o progresso do Conhecimento Humano, das Ciências e das Artes, sob a tríade - Liberdade, Igualdade e Fraternidade - dentro dos princípios da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a Paz Universal.
Desse enunciado, deduzem-se os seguintes corolários:
    a. A Maçonaria proclama, desde a sua origem, a existência de um PRINCÍPIO CRIADOR, ao qual, em respeito a todas a religiões, denomina Grande Arquiteto do Universo; b. A Maçonaria não impõe limites à livre investigação da Verdade e, para garantir essa liberdade, exige de todos a maior tolerância;
    c. A Maçonaria é acessível aos homens de todas as classes, crenças religiosas e opiniões políticas, excetuando aquelas que privem o homem da liberdade de consciência, restrinjam os direitos e a dignidade da pessoa humana, ou que exijam submissão incondicional aos seus chefes, ou façam deles - direta ou indiretamente - instrumento de destruição, ou ainda, privem o homem da liberdade de manifestação do pensamento;
    d. A Maçonaria Simbólica se divide em três Graus, universalmente Reconhecidos e adotados: Aprendiz, Companheiro e Mestre;
    e. A Maçonaria, cujo objetivo é combater a ignorância em todas as suas Modalidades, constitui-se numa escola mútua, impondo o seguinte Programa:
    - obedecer às leis democráticas do País;
    - viver segundo os ditames da Honra;
    - praticar a Justiça;
    - amar ao Próximo;
    - trabalhar pela felicidade do Gênero Humano, até conseguir sua emancipação progressiva e pacífica.
    f. A Maçonaria proíbe, expressamente, toda discussão religiosa-sectária ou político-partidária em seus Templos;
    g. A Maçonaria adota o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, como suas Três Grandes Luzes Emblemáticas. Durante os trabalhos, em Loja, deverão estar sempre sobre o Altar dos Juramentos, na forma determinada nos Rituais;
A par desta Definição de Princípios Fundamentais, e da declaração formal de aceitação dos Landmarks, codificados por Albert Gallatin Mackey, a Maçonaria proclama, também, os seguintes postulados:
I - Amar a Deus, à Pátria, à Família e à Humanidade;
II - Exigir de seus membros boa reputação moral, cívica, social e familiar, pugnando pelo aperfeiçoamento dos costumes;
III - Lutar pelo princípio da Eqüidade, dando a cada um o que for justo, de acordo com sua capacidade, obras e méritos;
IV - Combater o fanatismo e as paixões que acarretam o obscurantismo;
V - Praticar a Caridade e a Benemerência de modo sigiloso, sem humilhar o necessitado, incentivando o Solidarismo, o Mutualismo, o Cooperativismo, o Seguro Social e outros meios de Ação Social;
VI - Combater todos os vícios;
VII - Considerar o trabalho lícito e digno como dever primordial do Homem;
VIII - Defender os direitos e as garantias individuais;
IX - Exigir tolerância para com toda e qualquer forma de manifestação de consciência, de religião ou de filosofia, cujos objetivos sejam os de conquistar a Verdade, a Moral, a Paz e o Bem Estar Social;
X - Os ensinamentos maçônicos induzem seus adeptos a se dedicarem à felicidade de seus semelhantes, não somente porque a Razão e a Moral lhes impõem tal obrigação, mas porque esse sentimento de solidariedade os fez Filhos Comuns do Universo e amigos de todos os Seres Humanos. 


"Lições de Filosofia Geral e Maçônica" - Palestras do Professor Moises Mussa Battal - Editora Gazeta Maçônica - São Paulo -1991
Transcrição: Merary Castillo Venegas.

Erwin Seignemartin - Palestras e Pronunciamentos.