sexta-feira, 30 de março de 2012

A Hora das Lojas

A Hora das Lojas
  
Momento muito especial para as lojas do Grande Oriente do Brasil é este que passa, este ano de 2012; é quando a nossa Sublime Instituição completa 190 anos de existência e continua a merecer o respeito e a confiança do povo brasileiro, ao qual tem servido desinteressadamente nos lances mais críticos de sua História.
A passagem da data histórica – 17 de junho – faz-nos atentos para o crescimento da nossa Ordem, que, acompanhando o desenvolvimento do País que criou, hoje a sexta potência econômica do planeta, também se coloca em posição elevada na comunidade, ostentando o título de maior potência maçônica do mundo latino.
Somos reconhecidos ao nosso povo pela deferência com que nos distingue, num ambiente de violência desenfreiada, corrupção em perigoso avanço, perversão dos costumes afetando progressivamente a sociedade, nesse ambiente, os homens de bem procuram nossas lojas como refúgio da alta moralidade e dos procedimentos nobres com relação à sociedade.
Não obstante o clima geral de desconfiança que parece governar as relações sociais, homens de valor submetem-se à verdadeira devassa em sua vida particular, realizada por desconhecidos – os mestres maçons encarregados de examiná-los – para ingressar no reino dos mistérios, as nossas lojas, que guardam as chaves dos acontecimentos históricos e do aperfeiçoamento humano.
Uma Loja Maçônica exerce certo poder de atração nas camadas moralmente superiores da vida nacional, aumentando, assim, a responsabilidade da Oficina e de seus Obreiros, individualmente, antes de todos, o Venerável-Mestre, perante o Governo da Ordem e perante aqueles que nos procuram em busca do saber e da atuação, discreta mas efetiva, na determinação dos fatos históricos.
Que as nossas lojas saibam valorizar a passagem dos 190 anos do GOB, reforçando suas colunas com obreiros úteis e dedicados, e que o estudo aprofundado dos rituais os leve, enfim, ao portal da verdadeira Iniciação, que lhes dará acesso à completa visão do universo e à síntese do conhecimento e da sabedoria.

Marcos José da Silva Grão-Mestre Geral

quinta-feira, 29 de março de 2012

Até que a lei seja alterada, apenas bafômetro e exame de sangue podem comprovar embriaguez de motorista.


Até que a lei seja alterada, apenas bafômetro e exame de sangue podem comprovar embriaguez de motorista.


Em julgamento apertado, desempatado pelo voto de minerva da ministra Maria Thereza de Assis Moura, presidenta da Terceira Seção, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) definiu que apenas o teste do bafômetro ou o exame de sangue podem atestar o grau de embriaguez do motorista para desencadear uma ação penal. A tese serve como orientação para as demais instâncias do Judiciário, onde processos que tratam do mesmo tema estavam suspensos desde novembro de 2010.
De acordo com a maioria dos ministros, a Lei Seca trouxe critério objetivo para a caracterização do crime de embriaguez, tipificado pelo artigo 306 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB). É necessária a comprovação de que o motorista esteja dirigindo sob influência de pelo menos seis decigramas de álcool por litro de sangue. Esse valor pode ser atestado somente pelo exame de sangue ou pelo teste do bafômetro, segundo definição do Decreto 6.488/08, que disciplinou a margem de tolerância de álcool no sangue e a equivalência entre os dois testes.
 “Se o tipo penal é fechado e exige determinada quantidade de álcool no sangue, a menos que mude a lei, o juiz não pode firmar sua convicção infringindo o que diz a lei”, afirmou a ministra Maria Thereza ao definir a tese.
O julgamento teve início em oito de fevereiro e foi interrompido por três pedidos de vista. Dos nove integrantes da Terceira Seção, cinco ministros votaram seguindo o ponto de vista divergente (contrário ao do relator) e vencedor. O desembargador convocado Adilson Macabu foi o primeiro a se manifestar nesse sentido e, por isso, lavrará o acórdão. Também acompanharam o entendimento, além da presidenta da Seção, os ministros Laurita Vaz, Og Fernandes e Sebastião Reis Júnior.
Estrita legalidade
Ao expor sua posição na sessão do dia 29 de fevereiro, o desembargador Macabu ressaltou a constitucionalidade da recusa do condutor a se submeter ao teste de alcoolemia (tanto o bafômetro quanto o exame de sangue), diante do princípio da não autoincriminação, segundo o qual ninguém está obrigado a produzir prova contra si mesmo.
Dada à objetividade do tipo penal (artigo 306 do CTB), o magistrado considerou inadmissível a possibilidade de utilização de outros meios de prova ante a recusa do motorista em colaborar com a realização de exame de sangue ou bafômetro.
 Ele destacou que o limite de seis decigramas por litro de sangue é um elemento objetivo do tipo penal que não pode ser relativizado. “A lei não contém palavras inúteis e, em nome de adequá-la a outros fins, não se pode ferir os direitos do cidadão, transformando-o em réu por conduta não prevista em lei. Juiz julga, e não legisla. Não se pode inovar no alcance de aplicação de uma norma penal. Essa não é a função do Judiciário”, afirmou.
Qualidade das leis

O desembargador acredita que, na prática, há uma queda significativa na qualidade das leis. Mas isso não dá ao juiz o poder de legislar. “O trânsito sempre matou, mata e matará, mas cabe ao Legislativo estabelecer as regras para punir, e não ao Judiciário ampliar as normas jurídicas”, advertiu o desembargador. “Não se pode fragilizar o escudo protetor do indivíduo em face do poder punitivo do estado. Se a norma é deficiente, a culpa não é do Judiciário”, defendeu.
O ministro Og Fernandes também lamentou que a alteração trazida pela Lei Seca tivesse passado a exigir quantidade mínima de álcool no sangue, atestável apenas por dois tipos de exames, tornando a regra mais benéfica ao motorista infrator. “É extremamente tormentoso para o juiz deparar-se com essa falha”, declarou. Mas ele conclui: “Matéria penal se rege pela tipicidade, e o juiz deve se sujeitar à lei.” A ministra Maria Thereza de Assis Moura, da mesma forma, lembrou que alterações na lei só podem ser feitas pelo legislador.

Caso concreto.
No recurso interposto no STJ, o Ministério Público do Distrito Federal (MPDF) se opõe a uma decisão do Tribunal de Justiça local (TJDF), que acabou beneficiando um motorista que não se submeteu ao teste do bafômetro, porque à época o exame não foi oferecido por policiais. O motorista se envolveu em acidente de trânsito em março de 2008, quando a Lei Seca ainda não estava em vigor, e à época foi encaminhado ao Instituto Médico Legal, onde um teste clínico atestou o estado de embriaguez.
Denunciado pelo MP com base no artigo 306 do CTB, o motorista conseguiu o trancamento da ação penal, por meio de um habeas corpus, sob a alegação de que não ficou comprovada a concentração de álcool exigida pela nova redação da norma trazida pela Lei Seca. O tribunal local entendeu que a lei nova seria mais benéfica para o réu, por impor critério mais rígido para a verificação da embriaguez, devendo por isso ser aplicada a fatos anteriores à sua vigência.

A decisão da Terceira Seção negou provimento ao recurso do MPDF.







Diretoria
Araujo, Luis Henrique.


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quarta-feira, 28 de março de 2012

Ligação entre a Maçonaria Operativa e a Maçonaria Especulativa.




Ligação entre a Maçonaria Operativa e a Maçonaria Especulativa.

 

Tempos atrás, o Irmão Ronaldo Teixeira, da Loja Jacques de Molay, levantou um assunto interessante: qual a ligação entre a Maçonaria Operativa e a Maçonaria Especulativa?
Aparentemente, a resposta é: a necessidade de sobrevivência da Ordem. Mas para sobreviver, é necessário que haja crescimento.
Esse crescimento foi gerado pelo “Interesse”. Vou tecer algumas considerações, expostas abaixo, para no final esclarecer o que vem a ser esse “interesse”.
·        A Franco Maçonaria possuiu dois ramos principais, bem distintos quando à origem e ao comportamento. O ramo Inglês e o Francês. A Franco Maçonaria Brasileira, e as demais da América do Sul, são de origem francesa. Na Austrália, EUA  e Nova Zelândia a origem é inglesa.
·        Na Inglaterra, a ideia de uma sociedade obreira declinava pouco a pouco, e reencontrou força e vigor graças ao acrescentamento de elementos novos, encontrados, antes de tudo na burguesia e nas profissões liberais e, posteriormente na nobreza e realeza. Aos primeiros, essa nova organização, oriunda de uma guilda quase moribunda de ofícios, estendia seus fins e sua influência, dando-lhes um novo aval entre os homens de condição social mais elevada.
·        Na França, diferentemente do exposto acima, o povo começava a despertar para ideias novas (emprestadas da Inglaterra, evidentemente) e preparava sua Revolução, enquanto a Inglaterra já fizera a sua e decapitara seus reis. Submetera a Igreja ao Estado, e aspirava repouso.
·        Desse modo, enquanto a Lojas Inglesas reuniam,, de maneira geral, pessoas extremamente respeitáveis, ponderadas, cultivando cuidadosamente, com submissão, as leis do reino e as leis da natureza, as Lojas Francesas abrigavam, sob a Lei do Silencio, tudo quanto o reino podia conter de hermetistas, alquimistas, “filósofos” e “iluminados”. Desse modo, a Loja tornou-se a veste que lhes permitiu passar despercebida – e, em seguida, ficar ao abrigo das perseguições do poder real e do poder religioso – uma sociedade frívola que dança inconscientemente seus últimos minuetos, quando a casa, já rachados, começou a desmoronar. (Marius Lebage).
Aparentemente, o “elo’ de ligação entre a Maçonaria Operativa e Especulativa, denomina-se ’interesse” no sentido mais amplo  a palavra.
Na Inglaterra: INTERESSE  em contatar, e se misturar com pessoas da alta sociedade e se sentir no mesmo nível, característica da Maçonaria mundial.
Na França: INTERESSE em se ter base camuflada para contestar a Igreja e o governo, e ter local para expressar livremente seus pensamentos.



M.'.I.'. Alfério Di Giaimo Neto

terça-feira, 27 de março de 2012

Relação entre circo e Maçonaria é mais estreita do que parece.


Relação entre circo e Maçonaria é mais estreita do que parece.

Hoje dia 27/03 é o Dia do Circo.
                                                                                 
  

 
                Sapientíssimo Ir.'. Roger Avanzi



Palhaço Picolino 


Relação entre circo e Maçonaria é mais estreita do que parece Palhaço Picolino Roger Avanzi, o palhaço Picolino, já perdeu a conta do número de vezes que foi homenageado e lembra com orgulho do dia em que ganhou cada medalha de honra ao mérito. Todo esse reconhecimento, porém, foi dado bem longe do picadeiro. Tinha a ver com a trajetória como maçom, nome dado aos integrantes de uma ordem Iniciática e filosófica. "Integrei a ordem durante a Segunda Guerra Mundial, por intermédio de um tio", conta o artista de 89 anos. O retrato de Picolino esta pendurado na galeria de imortais maçônicos ao lado de outro circense, o palhaço Arrelia. "Acho que é por causa da minha idade." A humildade com que comenta a homenagem esconde seu envolvimento com a maçonaria, onde possui um dos mais altos graus. "Para ser palhaço é preciso ter alma forte e nervos de aço. A maçonaria me ajudou muito a praticar isso e a melhorar internamente", justifica. Além dos ensinamentos espirituais, a maçonaria representou uma grande ajuda ao desenvolvimento do circo no Brasil. Por funcionar como uma irmandade, os circenses integrantes tiveram, muitas vezes, facilitados a instalação de suas lonas nas cidades que contratavam suas apresentações. "Maçons integrantes de núcleos da sociedade como o comércio e a prefeitura locais facilitavam diante dos impedimentos burocráticos e da oposição da igreja católica, que via o circo como coisa do diabo", conta a pesquisadora Ermínia Silva, autora do livro "Circo-Teatro". Em contrapartida, os donos de circo contribuíam com a maçonaria através da doação de uma parte da bilheteria para construir templos maçons nas cidades por onde passavam. Distribuição de ingressos em comunidades carentes também é uma prática comum. Franco Alves Monteiro, o palhaço Xuxu, conta que em toda cidade em que chegava com seu circo sempre separava um bolo de ingressos para seus companheiros distribuírem entre quem não tinha dinheiro e queria assistir ao espetáculo. Um dia, infelizmente ele precisou da ajuda que sempre ofereceu. No trajeto rumo à próxima praça em que se apresentaria, o caminhão que levava todo seu equipamento capotou na estrada. Antes mesmo de chegar ao local do acidente, todas as providências já haviam sido tomadas. "Na época, o prefeito da cidade era maçom e deixou um caminhão novo no circo até eu consertar o meu." Sem essa ajuda, Xuxu não sabe como daria continuidade às apresentações do circo. Esse universo secreto e misterioso também sempre fascinou Antônio Stankowich, de 75 anos. "Gostava de ver o pessoal da maçonaria todo bem vestido na plateia." O dono de circo, porém, teve seu ingresso na ordem negado por três vezes. "O motivo era que não tinha um endereço fixo", explica. Hoje, Stankowich pertence a um dos mais altos graus da ordem. "Vi como a maçonaria é praticada no Brasil inteiro."




Michelângelo Buonarotti


Michelângelo Buonarotti


Caso único entre os artistas, Michelângelo é comumente tido como uma espécie de super  homem. Quando a morte o alcançou, com a idade de 89 anos, ainda estava criando obras de arte. Suas pinturas e esculturas de figuras de homens e mulheres são quase sobre humanos em beleza, força e energia. Foi uma criação da Renascença, sendo arquiteto, poeta, pintor e escultor de suprema relevância. Não foi o único; diversos artistas de renome apareceram nesse período, mas sem dúvida foi o maior artista entre todos eles.
O “mundo” de Michelângelo foi bem pequeno, restringindo-se as cidades de Florença e de Roma, distantes 233 km entre si. Percebe-se, pois, que os efeitos enriquecedores de viagens ao redor do mundo não foram o motivo de sua incrível genialidade.
Michelângelo Buonarotti nasceu em 06 de março de 1475, na cidade de Caprese, próximo à Florença e era filho de Lodovico di Leonardo di Buonarotti Simoni, que nessa cidade estava trabalhando quando do seu nascimento. Foi criado por uma governanta, cujo marido era mineiro e deve ter lhe passado as técnicas de, com um malho e cinzel, esculpir em pedra.
Em 1488, com treze anos de idade, foi aluno de um dos principais pintores da época – Guirlandaio, com técnica especializada em pintar e decorar paredes e tetos, em afresco. Depois de um ano e meio com Guirlandaio, foi notado por Lorenzo de Médici “O Magnífico”, o qual foi imediatamente surpreendido pela habilidade de Michelângelo em esculpir e levou-o ao seu palácio, que era o centro cultural de Florença. Lá, encontrou Bertoldo di Giovanni, sexagenário que havia sido aluno de Donatello, considerado o maior escultor do século XV.
Quando Lorenzo “O Magnífico”, morreu em 1492, Michelângelo voltou para a casa de seu pai, iniciando nessa época seus estudos sobre anatomia, através de dissecação de cadáveres. Deste modo, artistas como Leonardo da Vinci e Michelângelo, da Alta Renascença, podiam revelar, em suas obras, a musculatura por baixo das roupas porque haviam estudado os músculos debaixo da pele.
Em 1496, em contato com o Cardeal Riário, e devido seu talento, foi convidado a ir a Roma. O primeiro trabalho conhecido de Michelângelo foi o “Baco”, para um vizinho do Cardeal. Essa obra, de grande beleza e naturalidade, mostra de forma adequada a embriaguez do deus do vinho, Baco, que com as pernas semi dobradas, parece que está prestes a cair.
Em seguida fez um trabalho mais ambicioso, a “Pietá”, uma representação da tristeza da Virgem Maria, segurando Jesus crucificado, em seus braços. Peça esculpida com riquezas de detalhes e perfeições jamais vistas em outras obras de igual envergadura.
Michelângelo voltou para Florença em 1501 e encontra um bloco de mármore de 5,4m de altura, num quintal próximo da Catedral de Florença e seus serviços são encomendados para trabalhar o bloco, e a estátua, conforme combinado, deveria ser de Davi, o herói bíblico, em confronto com o gigante filisteu – Golias. A maravilha produzida mostra a imagem do jovem Davi, carregando no ombro a funda com a qual derrotará o filisteu Golias.
Em 1505 foi convocado pelo Papa Júlio II, para pintar a Capela Sistina e, em 1520, prepara a Capela dos Médici.
No final da Renascença, as cidades italianas tiveram as maiores realizações culturais e Florença era uma das mais poderosas cidades italianas, próspera no comércio de tecidos e sedas, tornando-se um centro financeiro internacional. Produziu a maioria das grandes figuras do início do Renascimento, começando com Cimabue e Giotto, terminando com Leonardo da Vinci, Michelângelo e Rafael, entre outros.
Florença era normalmente uma república, mas durante quase todo o século XV foi controlada por uma única família – os Médici. Suas principais propriedades eram um banco com filiais ou agências por quase toda Europa, e a habilidade política, tradição familiar. O banco trouxe enorme poder e prestígio, a habilidade política os induzia a evitar danos à vaidade florentina, controlando a cidade por detrás dos bastidores. O real fundador da dinastia, Cósimo de Médici, usou o poder por mais de trinta anos. Ele foi grande apreciador das artes, embora suplantado por seu neto Lorenzo “O Magnífico”.
Lorenzo foi, quando Michelângelo era adolescente, seu protetor e estimulador na arte de esculpir, levando-o a frequentar a escola por ele patrocinada, no palácio. Apesar de Lorenzo ter morrido em 1492, e Florença pensar estar livre da influência dos Médici, em 1494, após conflitos com a França, trouxeram o poder dos Médici de volta, mais acentuadamente em 1512, como veremos adiante.
Depois de 1505, já famoso por algumas de suas obras, Michelângelo foi trabalhar para o Papa Júlio II, em Roma. Esse personagem era, além de Papa, um notável guerreiro, tornando-se um governante poderoso, tanto leigo como espiritualmente. Apesar de ambos estarem sempre em atrito, Michelângelo pintou a Capela Sistina, tornando-se mais conhecido e mais famoso ainda.
Em 1513, o Papa Júlio II morre no auge de seu poder. Como dissemos, os Médici se reinstalaram no poder e o Cardeal Giovanni de Médici, o segundo filho de Lorenzo “O Magnífico”, em 1514, foi inesperadamente levado ao trono papal como Papa Leão X, e os Médici viram-se no poder tanto em Florença, como agora em Roma, os “dois mundos” de Michelângelo.
Em 1520, o Papa Leão X, para celebrar a volta da família Médici ao poder, estava ansioso para erguer uma maravilhosa fachada na Igreja Médici de São Lorenzo, Florença. Entretanto, não houve entendimentos entre o Papa Leão X e Michelângelo, e nada foi feito.
Ainda assim, ele de maneira nenhuma havia caído em desgraça com os Médici. Depois de certo tempo, envolveu-se em um novo projeto para a igreja de São Lorenzo. Na verdade eram diversos trabalhos e consistiam em projetar a Capela dos Médici. Além disso, deveria esculpir quatro túmulos para os Médici, e criar uma enorme biblioteca para a Igreja. Um dos túmulos seria destinado ao mais importante homem da geração anterior: Lorenzo de Médici “O Magnífico”, primeiro protetor de Michelângelo. O outro túmulo seria do Irmão de Lorenzo, Giuliano de Médici, que havia sido assassinado já há muito tempo, quando Michelângelo tinha três anos.
Na velhice de Michelângelo, a Arquitetura tomou lugar da Escultura, permitindo-lhe continuar a moldar rochas sem o duro esforço de esculpir, projetando diversas Praças.
E assim, na idade de 89 anos, morre um artista cuja magnitude jamais será suplantada.


M.'. I.'. Alfério Di Giaimo Neto

segunda-feira, 26 de março de 2012

A origem de Barbados e onde é que fica?


A origem de Barbados e onde é que fica?


"Barbados é de origem vulcânica e é a menos conhecida das ilhas do Caribe, formando parte das Pequenas Antilhas, sua capital é BRIDGETOWN, que possui um pouco mais de seis mil habitantes.
“A história de Barbados não é das mais bonitas, assim como todas as histórias dos Países Americanos que foram descobertos pelos europeus”. Tudo começou com os ARAWAK, povo nômade e pacífico que se espalhou pela região do Caribe,
e ainda que posteriormente os caraíbas os desalojassem de muitas ilhas, conseguiu permanecer em algumas, entre as quais, Barbados.
"No começo do século 16, os espanhóis chegaram à ilha, que a batizaram de "DAS FIGUEIRAS BARBADOS". Convencidos de que ali não havia riquezas, se retiraram do lugar, não sem antes assassinar em massa a população e sequestrar os poucos
sobreviventes, para divertirem a corte espanhola. Ao se estabelecerem em 1625, os ingleses encontraram um território fértil e desabitado. A introdução do plantio da cana-de-açúcar, que contou com o incentivo inglês, trouxe consigo importantes mudanças
sociais.
"Em 1961, Barbados conseguiu sua autonomia interna e a independência em 1966. Por esse motivo, Barbados se tornou a ilha mais inglesa dentre todas as inglesas do Caribe. A nobreza dos gestos, o jeito de falar e a formalidade no trato com os turistas
são alguns sinais dessa influência. O bom humor e até a paciência para suportar algumas ofensas são traços comuns do povo barbadiano.
"Barbados é simplesmente maravilhosa. A Ilha tem apenas 782 quilômetros quadrados, motivo pelo qual você pode conhecer  todo o país sem atropelos. Em Higway ficam as praias mais tranquilas, banhadas pelo mar do Caribe e as pequenas cidades de
Holetown e Speitgtown. Outro lugar que vale a pena visitar é a destilaria do RUM MOUNT GAY, lá os turistas vão descobrir como os destilados são feitos.
"Já do outro lado, onde a ilha é banhada pelo Oceano Atlântico, o mar é um atrativo à parte para surfistas e nadadores experientes. “Não deixe de visitar as praias de Barclay Park, Bartsheba e Ragged Point, O Museu e Resort, quanto a temperatura média é de 27 graus”. No mês de Janeiro acontece o tradicional Festival "JAZZ BARBADO”, em Julho tem o 'CROP OVER', festa que mistura a alegria do Carnaval e a coroação do rei Calipso.