QUEM
ERA ESSA DE QUEIROZ?
José Maria Eça de Queiroz era escritor português (Fase do
REALISMO) nasceu em Póvoa de Varzim (Portugal) em 1846. Fez os seus primeiros
estudos no Porto (Portugal) e formou-se em Direito pela universidade de Coimbra
(Portugal), em 1866. Sob a direção de seu pai, exerceu algum tempo a advocacia.
Introduziu em Portugal a técnica realista na novela com a publicação do CRIME
DO PADRE AMARO. Contribuiu para a reforma do estilo literário de seu tempo,
pela flexibilidade, pela expressão, pela graça e pela ironia com que sabia
adornar os seus escritos. Exerceu o mandado consular em Havana (capital de
Cuba), Newcastle, Bristol (cidades Inglesas) e Paris (capital da França), onde
morreu no ano de 1900.
Escreveu: O Mistério da Estrada de Sintra* (Sintra é uma das mais belas cidades portuguesas (Se tu fores a Portugal visite-a), escrita de colaboração com ramalho Ortigão; O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio; O Mandarim; A Relíquia). Os Mais (BEST-SELLER em vários idiomas); A Ilustre Casa de Ramires; a Correspondência de Fradique Mendes; A cidade e as Serras; Cartas de Inglaterra; Ecos de Paris; Notas Contemporâneas; Últimas Páginas; etc. etc. etc.
Ao seu respeito, disse M. dos Remédios:
Escreveu: O Mistério da Estrada de Sintra* (Sintra é uma das mais belas cidades portuguesas (Se tu fores a Portugal visite-a), escrita de colaboração com ramalho Ortigão; O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio; O Mandarim; A Relíquia). Os Mais (BEST-SELLER em vários idiomas); A Ilustre Casa de Ramires; a Correspondência de Fradique Mendes; A cidade e as Serras; Cartas de Inglaterra; Ecos de Paris; Notas Contemporâneas; Últimas Páginas; etc. etc. etc.
Ao seu respeito, disse M. dos Remédios:
"Na história do romance nacional português o seu nome,
independentemente do juízo que venha a fixar-se a respeito da obra ficará para sempre
perdurável pelo caminho novo que rasgou no campo do naturalismo e pela
influência decisiva que a sua maneira criou e exerceu... Em todos os seus
trabalhos não é só o entrecho que prende e seduz o leitor, mas principalmente,
a magia do estilo, vivo, novo, de riquíssima policromia".
Henrique
Perdigão:
"A Flaubert, para ser grande entre os grandes, bastou-lhe
escrever a Mme. Bovare e Salombô; Eça de Queiroz, para igualar os grandes de
qualquer país, basta que tenha escrito a Cidade e as Serras - a mais nacional
(portuguesa), por certo, das suas obras - e A Ilustre Casa de Ramires -
verdadeiro POEMA EM PROSA onde vemos desfilar numa harmonia admirável de estilo
e de descritivo as figuras mais representativas de todas as classes sociais
tanto no velho como no novo Portugal. Mas Eça de Queiroz não nos deixou só
esses dois modelos literários: deixou-nos o Crime do Padre Amaro e a Relíquia,
que - dizia em 1918 o distinto lusófono e polígrafo francês sr. Fhiléas
Lebesque - "não estão longe de ser incluídos às Cem Obras Primas da
Literatura Universal"; deixou-nos Correspondência de Fradique Mendes, que
o sr. Mateus de Albuquerque, ilustre escritor brasileiro, considera, com A
Cidade e as Serras, "o mais pitoresco resumo, a sátira mais fina do
ceptismo elegante do fim do século XX"; deixou-nos, finalmente, as páginas
cheias de fantasias, de humorismo e de ironia do Mandarim e dos Maias, e esse
tão discutido Primo Basílio - a mais perfeita obra, sem contestação séria, que
até hoje produziu o realismo em Portugal".
Eça de Queiroz é acusado por vezes de escritor incorreto no
estilo; entretanto, se isso é verdade em algumas de suas obras, em outras não,
as que prova ser esse defeito mais circunstancial que pessoal.**·.
* A cidade de Sintra está perto do Lisboa (capital portuguesa) e entre o P. das Maçãs e Cabo da Roca.
** Talvez tenha sido esse vácua poético que o fizera a aproximar-se da perfeição literária.
Nenhum comentário:
Postar um comentário