sexta-feira, 23 de março de 2012

A Maçonaria no Mundo


 
  A Maçonaria no Mundo.



A realização, no Brasil, da próxima XXII Gran Asamblea Masónica Interamericana está destinada a proporcionar nova dimensão aos sentimentos de fraternidade e de solidariedade entre os maçons desta parte do mundo e de alguns outros países. Entre nós, certamente progredirão as relações entre lojas e potências regulares, as obediências ligadas ao GOB por tratados, as lojas e Grandes Orientes subordinados ao Grande Oriente do Brasil; a própria amizade entre os Irmãos, dedicada, mutuamente, no dia-a-dia da atividade maçônica, poderá ser fortificada.

O grande encontro maçônico deste ano coincide com a passagem do aniversário de 190 anos de fundação do Grande Oriente do Brasil, em 17 de junho de 1822, meses antes da independência da colônia, efetivado no Sete de Setembro, pela espada do jovem príncipe português e Mestre Maçom do Grande Oriente do Brasil, Dom Pedro D’Alcântara, o qual, inspirado na Maçonaria, preferiu ficar conosco e fundar o Império do Brasil, assumindo a glória de ser seu primeiro Imperador, a herdar o trono lusitano.
Mais tarde, Grão-Mestre da Ordem, percebendo a rejeição do País que criou, retirou-se, nobremente, de cena, regressando à Europa e deixando com os brasileiros a responsabilidade pelo futuro da florescente Nação que hoje é a sexta economia do mundo, à frente de velhas potências colonialistas e a caminho de novos patamares no plano internacional.

O entusiasmo dos maçons brasileiros pela Nobre Arte possibilitará que, aos irmãos visitantes da CMI, seja mostrada a maneira como praticamos, aqui, a Maçonaria, e de que forma atuamos no ambiente político, em momento decisivo da nacionalidade.
O ano de 2.012 abre aos maçons brasileiros, orientados pelos Grandes Orientes, a chance de grandes celebrações cívicas, marcando a nossa hospitalidade para com os visitantes, que tanto nos honrarão, e exaltando os nossos feitos, os feitos maçônicos, pelo engrandecimento da Pátria, tornando-nos hoje capazes de podermos oferecer a nossa experiência de povo pacífico e solidário à solução dos grandes problemas financeiros e econômicos em que se debate a parte mais rica da sociedade humana.
Que a Luz do Altíssimo ilumine sempre a jornada dos povos latino-americanos, guiados pela Maçonaria, em seu glorioso destino no futuro da humanidade.



Marcos José da Silva – Grão-Mestre Geral do GOB.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Esta é a minha Família

Minha familia

AMOR, FUNDAMENTO DO MONOTEÍSMO ÉTICO


AMOR, FUNDAMENTO DO MONOTEÍSMO ÉTICO


 “No decorrer dos cinco séculos da monarquia hebraica, os inspirados de Israel edificam, a partir das tradições da vida patriarcal e da época dos juízes, um edifício conceitual cuja riqueza a meditação dos séculos não esgotou”. Trata-se, também aqui, não de uma dialética racional, mas de afirmações maciças que tendem a traduzir os poderes da visão e consagrar o  homem às realidades de sua vocação divina.
“O fundamento de sua ética encontra-se no AMOR”. O antigo mandamento "Ama ao próximo como a ti mesmo" (Jesus Cristo), idêntico, em sua essência, a este outro - "Amarás Iahweh, teu Deus, de todo o teu coração, todo o teu ser, toda a tua intensidade” (Jesus Cristo) - exprime um dos fundamentos ontológicos do universo dos hebreus e define a ordem real que deve assegurar as relações normais entre as pessoas. Porque o indivíduo faz parte do corpo social, ele é uma criatura que condiciona à sua lei.
O amor não é um sentimento mais ou menos profundo que pode ou não existir; ele é a fonte de toda vida e pessoas, o amor brota entre eles, porque sua vontade torna-se idêntica. A união das vontades: este é o milagre que o amor permite à fonte de toda vida.
“A paz e a bênção, assim como o amor e a vida, estão ligadas tão estreitamente, que é impossível dissociá-las”. Elas são os dois aspectos de uma mesma plenitude de força e de vida. Pois a paz está para o mal assim como a luz está pra as trevas. Quem tem a
Paz possui todo o Bem, toda a Plenitude da Vida e da Bênção, a Salvação e a libertação, a Liberdade e a Luz, a Alegria e a Fecundidade em suma, o AMOR.
"A paz acompanha por toda parte aquele que goza da bênção. Este acha-se em paz com sua casa, sua posteridade, seus amigos, seus bens. Tudo decorre de uma mesma fonte, a perfeição de sua alma e de sua vida em Deus. A paz é uma realidade sobrenatural e onipotente que desafia todos os riscos e todos os perigos. Quem tem a bênção está salvo para sempre de todo mal por seu Deus.
A morte, a fome, a chaga, a angústia, a guerra, a maledicência, a calúnia, a seca, a geada, as feras e a doença não podem atingi-lo, porque Deus é sua salvação. A paz está no triunfo do reino de Deus e no reino de sua lei. Assim se arraiga a esperança da abolição
das guerras e de uma era que a arte dos combates será esquecida.
"O sonho HEBRAICO se nutre da espera de uma renovação das realidades do paraíso terrestre na hora do triunfo de Deus e de seu Messias. Os profetas fornecem os temas principais da teoria messiânica, que só se desenvolverá plenamente de volta do Exílio. Mais tarde, ela terá a repercussão que sabemos no seio do JUDAÍSMO é, mais ainda, do CRISTIANISMO.”

    SHALOM ETERNO!

José Epitácio Carneiro (C.P.G.)


 P.S. Fonte de pesquisa do Livro: “OS HOMENS DA BÍBLIA”, Autor: André Chouraqui - p .285 e 286 - Editora Companhia das Letras.

Manipulação Midiática


Manipulação Midiática.

Vale a leitura, interpretação e, principalmente, a observação do nosso dia-a dia.

As 10 estratégias de manipulação midiática.
1. A estratégia da distração. O elemento primordial do controle social é a estratégia da distração, que consiste em desviar a atenção do público dos problemas importantes e das mudanças decididas pelas elites políticas e econômicas, mediante a técnica do dilúvio ou inundação de contínuas distrações e de informações insignificantes. A estratégia da distração é igualmente indispensável para impedir que o público se interesse pelos conhecimentos essenciais, na área da ciência, da economia, da psicologia, da neurobiologia e da cibernética. “Manter a atenção do público distraída, longe dos verdadeiros problemas sociais, cativada por temas sem importância real”. Manter o público ocupado, ocupado, ocupado; sem nenhum tempo para pensar; de volta à granja com outros animais (citação do texto “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).
2. Criar problemas e depois oferecer soluções. Esse método também é denominado “problema-ração-solução”. Cria-se um problema, uma “situação” previsa para causar certa reação no público a fim de que este seja o mandante das medidas que desejam sejam aceitas. Por exemplo: deixar que se desenvolva ou intensifique a violência urbana, ou organizar atentados sangrentos, a fim de que o público seja o demandante de leis de segurança e políticas em prejuízo da liberdade. Ou também: criar uma crise econômica para forçar a aceitação, como um mal menor, do retrocesso dos direitos sociais e o desmantelamento dos serviços púbicos.
3. A estratégia da gradualidade. Para fazer com que uma medida inaceitável passe a ser aceita basta aplicá-la gradualmente, a conta-gotas, por anos consecutivos. Dessa maneira, condições socioeconômicas radicalmente novas (neoliberalismo) foram impostas durante as décadas de 1980 e 1990. Estado mínimo, privatizações, precariedade, flexibilidade, desemprego em massa, salários que já não asseguram ingressos decentes, tantas mudanças que teriam provocado uma revolução se tivessem sido aplicadas de uma só vez.
4. A estratégia de diferir. Outra maneira de forçar a aceitação de uma decisão impopular é a de apresentá-la como “dolorosa e desnecessária”, obtendo a aceitação pública, no momento, para uma aplicação futura. É mais fácil aceitar um sacrifício futuro do que um sacrifício imediato. Primeiro, porque o esforço não é empregado imediatamente. Logo, porque o público, a massa tem sempre a tendência a esperar ingenuamente que “tudo irá melhorar amanhã” e que o sacrifício exigido poderá ser evitado. Isso dá mais tempo ao público para acostumar-se à ideia de mudança e de aceitá-la com resignação quando chegue o momento.
5. Dirigir-se ao público como se fossem menores de idade. A maior parte da publicidade dirigida ao grande público utiliza discursos, argumentos, personagens e entonação particularmente infantis, muitas vezes próximos à debilidade mental, como se o espectador fosse uma pessoa menor de idade ou portador de distúrbios mentais. Quanto mais tentem enganar o espectador, mais tendem a adotar um tom infantilizante. Por quê? “Ae alguém se dirige a uma pessoa como se ela tivesse 12 anos ou menos, em razão da sugestionabilidade, então, provavelmente, ela terá uma resposta ou ração também desprovida de um sentido crítico (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”)”.
6. Utilizar o aspecto emocional mais do que a reflexão. Fazer uso do aspecto emocional é uma técnica clássica para causar um curto circuito na análise racional e, finalmente, ao sentido crítico dos indivíduos. Por outro lado, a utilização do registro emocional permite abrir a porta de aceso ao inconsciente para implantar ou enxertar ideias, desejos, medos e temores, compulsões ou induzir comportamentos…
7. Manter o público na ignorância e na mediocridade. Fazer com que o público seja incapaz de compreender as tecnologias e os métodos utilizados para seu controle e sua escravidão. “A qualidade da educação dada” às classes sociais menos favorecidas deve ser a mais pobre e medíocre possível, de forma que a distância da ignorância que planeja entre as classes menos favorecidas e as classes mais favorecidas seja e permaneça impossível de alcançar (ver “Armas silenciosas para guerras tranquilas”).
8. Estimular o público a ser complacente com a mediocridade. Levar o público a crer que é moda o fato de ser estúpido vulgar e inculto.
9. Reforçar a autoculpabilidade. Fazer as pessoas acreditarem que são culpadas por sua própria desgraça, devido à pouca inteligência, por falta de capacidade ou de esforços. Assim, em vez de rebelar-se contra o sistema econômico, o indivíduo se autodesvalida e se culpa, o que gera um estado depressivo, cujo um dos efeitos é a inibição de sua ação. E sem ação, não há revolução!
10. Conhecer os indivíduos melhor do que eles mesmos se conhecem. No transcurso dosúltimos 50 anos, os avanços acelerados da ciência gerou uma brecha crescente entre os conhecimentos do público e os possuídos e utilizados pelas elites dominantes. Graças à biologia, à neurobiologia e à psicologia aplicada, o “sistema” tem disfrutado de um conhecimento e avançado do ser humano, tanto no aspecto físico quanto no psicológico. O sistema conseguiu conhecer melhor o indivíduo comum do que ele a si mesmo. Isso significa que, na maioria dos casos, o sistema exerce um controle maior e um grande poder sobre os indivíduos, maior do que o dos indivíduos sobre si mesmos.
* Linguista, filósofo e ativista político estadunidense. Professor de Linguística no Instituto de Tecnologia de Massachusetts
Nota: este texto foi reproduzido da Adital, onde constava como autor Noam Chomsky. Mas três leitores nos alertaram que o verdadeiro seria Sylvan Timsit. Fomos checar. Consta realmente nos links indicados Sylvam Timsit. Acontece que buscamos mais dados sobre Sylvain Timsit e estranhamente não achamos ainda informações consistentes. Encontrei um suposto vídeo, mas não aparece o rosto dele. Vamos investigar mais.  Diante disso já enviamos email à Adital para saber a fonte do original em inglês. Desculpe-nos pelo erro.

A Família


A Família.

Alberto Eiguer, psicanalista francês, em seus livros “Um Divã para a Família” e "O Parentesco Fantasmático" estabelece alguns “organizadores” que orientam a escolha de parceiro. Para ele, os casamentos e, por extensão, a família, se estruturam por mecanismos inconscientes ligados às primeiras experiências de vinculação.
Alberto Eiguer edifica um modelo de vínculos intersubjetivos narcísicos e objetais, do qual emergirá a representação do antepassado que desperta identificações cheias ou ocas, estruturantes ou aniquiladoras. E assim, mostra que doravante faz-se necessário - se admitirmos que o sujeito utiliza-se do outro como defesa, como fonte e motor de seu imaginário - pensar a família em termos de "transgeração" e "mito familial". Afirma que “os objetos parentais constituem o núcleo do inconsciente familiar”, para o bem e para o mal, pensa o psiquiatra e psicanalista Cláudio Costa.
“Para Eiguer, são três organizadores: 1) Escolha de objeto; 2) as vivências do “eu familiar” e sentimentos de pertença”; 3) o romance familiar, vivido na primeira infância, representando uma imagem idealizada dos pais.
Podemos então, definir família como um conjunto invisível de exigências funcionais que organiza a interação dos membros da mesma, considerando-a, igualmente, como um sistema, que opera através de padrões transacionais. Assim, no interior da família, os indivíduos podem constituir subsistemas, podendo estes ser formados pela geração, sexo, interesse e/ ou função, havendo diferentes níveis de poder, e onde os comportamentos de um membro afetam e influenciam os outros membros. A família como unidade social, enfrenta uma série de tarefas de desenvolvimento, diferindo em nível dos parâmetros culturais, mas possuindo as mesmas raízes universais (MINUCHIN, 1990).
A família assume uma estrutura característica. Por estrutura entende-se, “uma forma de organização ou disposição de um número de componentes que se inter-relacionam de maneira específica e recorrente” (WHALEY e WONG, 1989; p. 21). Deste modo, a estrutura familiar compõe-se de um conjunto de indivíduos com condições e em posições, socialmente reconhecidas, e com uma interacção regular e recorrente também ela, socialmente aprovada. A família pode então, assumir uma estrutura nuclear ou conjugal, que consiste em duas pessoas adultas (tradicionalmente uma mulher e um homem) e nos seus filhos, biológicos ou adotados, habitando num ambiente familiar comum. A estrutura nuclear tem uma grande capacidade de adaptação, reformulando a sua constituição, quando necessário.
Existem também famílias com uma estrutura de pais únicos ou monoparental, tratando-se de uma variação da estrutura nuclear tradicional devido a fenómenos sociais, como o divórcio, óbito, abandono de lar, ilegitimidade ou adopção de crianças por uma só pessoa.
A família ampliada ou extensa (também dita consanguínea) é uma estrutura mais ampla, que consiste na família nuclear, mais os parentes directos ou colaterais, existindo uma extensão das relações entre pais e filhos para avós, pais e netos.
Para além destas estruturas, existem também as por vezes denominadas de famílias alternativas, estando entre estas as famílias comunitárias e as famílias arco-íris, as constituídas por pessoas LGBT - lésbicas, gays, bissexuais ou transgênicos - e os seus filhos.
As famílias comunitárias, ao contrário dos sistemas familiares tradicionais, onde a total responsabilidade pela criação e educação das crianças se cinge aos pais e à escola, nestas famílias, o papel dos pais é descentralizado, sendo as crianças da responsabilidade de todos os membros adultos.
Quanto ao tipo de relações pessoais que se apresentam numa família, LÉVI-STRAUSS (cit. por PINHEIRO, 1999), refere três tipos de relação. São elas, a de aliança (casal), a de filiação (pais e filhos) e a de consanguinidade (irmãos). É nesta relação de parentesco, de pessoas que se vinculam pelo casamento ou por uniões sexuais, que se geram os filhos.
Segundo ATKINSON e MURRAY (cit. por VARA, 1996), a família é um sistema social uno, composto por um grupo de indivíduos, cada um com um papel atribuído, e embora diferenciado, consubstancia o funcionamento do sistema como um todo. O conceito de família, ao ser abordado, evoca obrigatoriamente, os conceitos de papéis e funções, como se têm vindo a verificar.
Em todas as famílias, independentemente da sociedade, cada membro ocupa determinada posição ou tem determinado estatuto, como por exemplo, marido, mulher, filho ou irmão, sendo orientados por papéis. Papéis estes, que não são mais do que, “as expectativas de comportamento, de obrigações e de direitos que estão associados a uma dada posição na família ou no grupo social” (DUVALL; MILLER cit. por STANHOPE, 1999; p. 502).

terça-feira, 20 de março de 2012

A Maçonaria NÃO é uma ONG.


A Maçonaria NÃO é uma ONG.

"A Maçonaria é uma associação de homens esclarecidos e virtuosos que se consideram irmãos entre si, que convivem em perfeita igualdade, intimamente ligados por laços de recíproca estima, confiança e amizade, estimulando-se uns aos outros, na prática da virtude".
Considerando-se o seu caráter iniciático e sua organização jurídico-administrativa, a Maçonaria não é uma Organização Não Governamental - ONG, porém, se considerarmos seus objetivos e a sua atuação, a Maçonaria é a primeira, a maior e a mais respeitada Organização Não Governamental.
Apreciando-se a sua luta constante pela autodeterminação dos povos; pela sua ação no combate a tirania, aos privilégios e as superstições que entravam o progresso da humanidade; pela denuncia e o combate das mais diversas formas de exploração do Homem, que caracterizam a opressão social; pela defesa intransigente da Liberdade física, intelectual e de credo do Homem, reafirmando a Igualdade de todos perante a Lei, em direitos e deveres, e mostrando que somente a Fraternidade poderá conduzir a Humanidade e as Nações a paz e ao desenvolvimento em todas às suas potencialidades; desde a Revolução Francesa, a Maçonaria vem participando efetivamente, e até liderando, nas mais diversas regiões do planeta, de todos os movimentos que buscam o bem estar dos Indivíduos e das Nações, sem receber qualquer contribuição pecuniária de Governos ou quaisquer Entidades Governamentais.
Sua estrutura, espalhada por todo o Mundo, é mantida, única e exclusivamente, pela contribuição de seus Membros; toda a ação social, toda a sua estrutura patrimonial e administrativa, e toda a prática da beneficência realizada pela Ordem, é exclusivamente financiada por seus Membros.
Assim, pelo seu caráter independente de agir perante os problemas das Sociedades e dos Seres Humanos, não dependendo de recursos que não sejam próprios, a Maçonaria é a maior Instituição Mundial de Defesa do Progresso Pacífico da Humanidade, em todos os seus aspectos, através dos Séculos.
(Fernando Mariani)
RESUMINDO
  A Maçonaria é uma Instituição essencialmente Iniciática, Filosófica, Filantrópica, Progressista e Evolucionista. Proclama a prevalência do Espírito sobre a Matéria.
Pugna pelo aperfeiçoamento Moral, Intelectual e Social da Humanidade, por meio do cumprimento inflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante da verdade.
Seus fins supremos são: LIBERDADE, IGUALDADE e FRATERNIDADE.
(RGF).

segunda-feira, 19 de março de 2012

Paternidade


Pai é o criador; amigo o acompanhante. Pai é para uma vida inteira, amigo é apenas para uma existência. A paternidade é para atuar no espírito para fortalecer a matéria. A amizade atua na matéria, e quando positiva fortalece o espírito. A própria origem da palavra pai já nos remete a dicotomia entre pai e amigo. Os bons dicionários nos ensinam: “Na língua portuguesa, a palavra pai é proveniente do latim pater (também interpretado como pátre, patris). O termo possui vínculos com a palavra padre, tendo ramos e origens semelhantes, a partir do costume de se chamar o clérigo de pai. A função paterna ultrapassa a materialidade. Mas um pai não pode ser amigo de seu filho? NÃO! Pai tem que ser PAI! Se ele tiver consciência da paternidade, todas as funções de corporalidade e afetividade estarão presentes na relação. Nas amizades há o perigo da cumplicidade. Sejamos sinceros, quem de nós não fez ou acompanhou um amigo em um ato errado ou perigoso? E quando o fizemos, não foi pela amizade? Que PAI (com letras maiúsculas) é cúmplice do filho que bebe e vai dirigir? Ou que permite que o filho destrate uma mulher ou idoso? Muitos Irmãos comentaram sobre a importância em ser amigo do filho para que ele não seja amigo do traficante. A questão está em um nível superior: Seja Pai do seu filho para que o traficante não o adote. A Paternidade não é regida pela SEVERIDADE de padrões sociais, mas pela SERIEDADE de princípios morais. Os estudos simbólicos são subsídios para o aprimoramento não só do Homem, mas de todos os que estão ao seu redor, principalmente seus filhos. Vocês acham que as instruções sobre nosso conjunto dos meios dispostos convenientemente para alcançar um fim são só para dentro dos nossos Lares? Peguem uma régua e conversem com seus filhos (não importa a idade). Como dizem os jovens: “viagem na maionese” com eles sobre o que é uma régua. Como ela é mágica por traçar linhas paralelas (assim é a vida). Descubra a distância entre dois pontos (a necessidade de unir), trace uma linha no chão e brinque de andar sobre ela (a importância de uma vida “reta”). Use a régua para dividir um bolo (o princípio da igualdade, da honestidade). Aprendam o significado das nossas ações, contem histórias e vivam harmoniosamente. O que você aprende e não compartilha é como um livro tomando poeira na estante. É pelo exemplo, que mais se aprende. Tem sempre, alguém olhando. Do que adianta Status e Cargos no meio Social, estes conjuntos de direitos e deveres que caracterizam a posição de uma pessoa em suas relações com outras, se não cumprimos a missão de pai?


Sinto muito. Me perdoe. Te amo. Sou grato. 
Quatro frases que transformam qualquer realidade negativa. Pratique!