sexta-feira, 8 de junho de 2012

LAUS DEU






         (...) Sem dúvida alguma este país (BRASIL) é o mais DEMOCRÁTICO de todos os países espalhados pelo nosso globo (Terra). E, por favor, não me venha mudar esta minha ideia.
         Talvez..., seja desta maneira que nós brasileiros sobrevivemos, apesar das AGRURAS que às vezes nos são impostas por certos mandatários. Todavia, encontramos no XINGAMENTO, a maneira mais estúpida de RIRMOS ou, de GRITARMOS  levado pela a nossa INSCIÊNCIA de "NÃO" entendermos os bastidores da MIXÓRDIA POLITIQUEIRA que fora implantada há séculos neste país.
        Sou reconhecedor de que o respeito deve haver, porém às vezes ultrapassamos esses limites, principalmente quando atacamos de maneira BRINCALHONA (COM RESPONSABILIDADE), um ser humano tão QUERIDO pela maioria do nosso povo. Dirijo-me agora e especialmente a massa mais sofredora, os sem tetos, OS MISERÁVEIS DAS ÁREAS PERIFÉRICAS de nossas selvagens cidades progressistas e desumanas.
      - O respeito aqui não está sendo debatido, porém, nós respeitamos o momento cruel que ora vem passando a pessoa em ataques separados, em virtude da ISCNOFONIA que vem passando. Digo ainda que, isto existira no passado, continua existindo no atual presente e continuará a existir em um futuro qualquer, pois quem não quiser ser MALHADO PELA BOCA SUJA, PERVERSA E, POLITICAMENTE SALGADA, não entre para  o ROL dos  DESACREDITADOS.

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Aniverário do GOB


17/06/2012 190 anos do Grande Oriente do Brasil.


O Grande Oriente do Brasil (GOB) é a mais antiga Potência Maçônica brasileira (associação de Lojas Maçônicas, também chamada de Obediência Maçônica). O GOB participou ativamente em momentos cruciais da história brasileira, como a abolição da escravatura e a proclamação da república. [1]
A maçonaria (forma reduzida e usual de franco maçonaria) é uma sociedade secreta de caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia e igualdade, fraternidade[2][3] e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática e filosófica. Os maçons estruturam-se e reúnem-se em células autônomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e corretamente designadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si”.
O Grande Oriente do Brasil possui, hoje, aproximadamente 2.400 Lojas e cerca de 97.000 filiados. É a maior Obediência Maçônica do mundo latino e reconhecido por toda a Maçonaria Regular. Destacam-se suas fraternais relações com a Grande Loja Unida da Inglaterra (com o Primeiro Tratado realizado em 1919, e depois ratificado em 1935), e com todas as Obediências Maçônicas regulares da Europa e América do Norte.

História

Foi fundado em 17 de junho de 1822, a partir de três Lojas Maçônicas: Comércio e Artes, União e Tranqüilidade e Esperança de Nictheroy. [4]
Seu primeiro Grão Mestre foi José Bonifácio de Andrada e Silva que após a fundação do Grande Oriente do Brasil passou a ser membro da Loja Maçônica Esperança de Nictheroy. [5]
Em 4 de outubro de 1822, veio o segundo Grão Mestre, o então Príncipe Regente e logo depois Imperador D. Pedro I.
Em 1960, sua sede administrativa se mudou para Brasília, com sua instalação em 1978 no Palácio Maçônico "Jair de Assis Ribeiro", uma homenagem ao Soberano Grão-Mestre de Honra do Grande Oriente do Brasil e do Grande Oriente do Estado de Goiás, chamado de "O Construtor”. O imponente edifício, suspenso e em formato triangular, possui área construída de mais de 7.800 metros quadrados.

Diferença do GOB em relação às demais Obediências

Por ser a mais antiga e tradicional Obediência do Brasil formou, ipso facto, a mais possante e poderosa egrégora da Franco-Maçonaria.
É a única Obediência reconhecida há muitos anos pela Grande Loja Mãe do Mundo – A Grande Loja Unida da Inglaterra;
É um sistema Federativo onde o Grão-Mestre Estadual tem autoridade limitada. Consequentemente, em caso de desentendimentos de qualquer natureza, pode-se apelar para o Poder Central, para reparar possíveis injustiças reais ou imaginárias;
O relacionamento com os demais Grandes Orientes Estaduais é natural e não depende de tratados de amizades;
Possui uma Assembleia Legislativa Federal e uma Assembleia Legislativa Estadual para cada Grande Oriente Estadual federado;
É a Obediência que possui maior número de tratados de reconhecimento com Obediências Maçônicas Estrangeiras;
Por possuir duas Assembleias Legislativas e duas Constituições (Federal e Estadual), não existe o perigo de o Grão-Mestre macular a Democracia, perpetuando-se no poder por alteração da Constituição;
O GOB é a única Obediência que teve o Imperador do Brasil como Grão-Mestre e que efetivamente contribuiu na formação Nação Brasileira, até porque as cisões ocorreram apenas a partir do séc. XX;
O GOB adota vários ritos, oferecendo, assim, maiores dados culturais e educativos da Tradição Maçônica. Os Ritos adotados pelo GOB são os seguintes: Rito Escocês Antigo e Aceito, Rito Brasileiro, Rito Adoniramita, Rito Moderno (também chamado Rito Francês), Rito Schröder (de origem alemã) e o Ritual de Emulação (conhecido erroneamente no Brasil como Rito de York) de linha inglesa. Isto constitui um verdadeiro Colégio de Ritos. Basta que a Loja escolha em que rito deseja trabalhar. Naturalmente quem desejar adquirir todos os Rituais para fins de pesquisa, estudo e reflexão basta solicitar a Grande Secretaria da Guarda dos Selos;
O GOB possui uma Ordem de Mérito: Benemérito (25 anos), Grande Benemérito (30 anos), Estrela da Distinção (35 anos), Cruz da Perfeição (40 anos) e Ordem do Mérito D. Pedro I (50 anos). As medalhas e diplomas são remetidos gratuitamente aos irmãos que atingem esse tempo de dedicação à Ordem;
A Grande Loja da Inglaterra transmitiu ao GOB a tradição da Suprema Ordem do Arco Real, Cavaleiros Templários e Cavaleiros de Malta. Foram instalados Capítulos, Preceptórios e Priorados para transmissão dos ensinamentos arcanos dessas Ordens de Iniciação. Tais Ordens constituem fontes sublimes de inspiração, desenvolvimento moral, elevação da consciência e despertar espiritual;
Como é uma Unidade Federativa, foi estruturado no “Espírito das Leis de Montesquieur, ou seja, a tripartição do Poder”. Dessa forma, o Grão-Mestre dirige somente o Poder Executivo. Não há ingerência alguma nos assuntos do Poder Legislativo ou do Poder Judiciário.



segunda-feira, 4 de junho de 2012

Giuseppe Garibaldi (O Herói de Dois Mundos), Caprera/Itália.




Grão-Mestre do G.'. Or.'. da Itália em 1864 e mais tarde Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33.


Giuseppe Garibaldi (Nice, 4 de julho de 1807Caprera, 2 de junho de 1882) foi um general, guerrilheiro, condottiero e patriota italiano, alcunhado de "herói de dois mundos" devido a sua participação em conflitos na Europa e na América do Sul. Uma das mais notáveis figuras da unificação italiana, ao lado de Giuseppe Mazzini e do Conde de Cavour, Garibaldi dedicou sua vida à luta contra a tirania. Nasceu em Nizza (hoje Nice, na França), então ocupada pelo Primeiro Império Francês e que retornaria ao reino de Sardenha-Piemonte, com a queda de Napoleão Bonaparte, para ser depois cedida à França por Cavour, pelo tratado de Turim (24 de março de 1860).
Maçom Carbonário, Giuseppe Garibaldi (1807-1882) era Italiano, conhecido como Herói de Dois Mundos. Entrou para a Marinha Mercante em razão de ser filho de um construtor naval, também oriundo da Marinha Mercante. Fez numerosas viagens.
 Passou à Marinha do Estado. Tendo participado numa conspiração Maçônica/Carbonária com Mazzini, criador da "Jovem Itália", foi para Marselha, onde embarcou como oficial num navio mercante francês e serviu na Turquia. Em 1836, foi para o Rio de Janeiro, onde se avistou com Bento Gonçalves, que lá se encontrava preso.
Convencidos, Garibaldi e Bento Gonçalves firmaram acordo para que o primeiro aderisse ao serviço da Revolução Farroupilha e, com uma carta de corso, tomou uma embarcação do Império, rumando para Maldonado, no Uruguai. Daí passou por terra ao Camaquã, onde, em 1838, foi nomeado comandante da esquadrilha farrapa, que ele improvisou e construiu. Por algum tempo, perturbou seriamente a navegação legal nas águas interiores do Rio Grande do Sul.
Em 1839 empreendeu a mais lendária das epopéias farrapas, ao transportar por terra, por cerca de 100 quilômetros, os seus dois lanchões de guerra, sobre oito enormes rodas, puxadas por 100 bois, desde a foz do Capivarí até a barra do Tramandaí, o que durou seis dias. Em Santa Catarina, em meio dos combates, conheceu Ana de Jesus Ribeiro, que se imortalizou com o nome de Anita Garibaldi, pelos laços que a uniram a este, e pelos feitos heroicos, a seu lado, em Santa Catarina, no Rio Grande do Sul, no Uruguai e na Europa, combatendo pela Unidade da Itália, junto à Carbonária italiana. Participou da tomada de Laguna, na efêmera República Catarinense.
Depois, lutando, e junto com sua família, retornou por terra ao Rio Grande, no que ele em suas memórias, chamou de "retirada desastrosa".
Em 1841 deixou, com a família, o território do Rio Grande do Sul e foi para Montevidéu, onde recebeu o comando de navios, para combater Rosas e os partidários de Oribe. Tornou-se famoso e foi nomeado general.
Em 1848 voltou à Itália e, novamente unido à Carbonária, lutou pela unidade do seu país contra os austríacos, e contra os franceses (1849) e novamente contra os austríacos (1859).
Auxiliando no comando das tropas da Liga Italiana, preparou a insurreição das Marcas e da Úmbria (1859).
À frente dos milhares de Carbonários italianos, expulsou os Bourbons da Sicília e de Nápoles (1860). Depois combateu as tropas pontifícias e francesas de Roma.
Em 1870 alistou-se no exército francês, na guerra franco-prussiana, desembarcou em Marselha, com os voluntários italianos, e combateu os alemães.
Depois do armistício, foi eleito deputado em quatro departamentos franceses (1871), tendo-se demitido, e após isso se recolheu a Caprera. Novamente, foi nomeado deputado em Roma, fez ali, em 1875, uma entrada triunfal.
Deixou dois romances: Cantoni in voluntário (1870) e Clelia (1875), além de I Milli di Marsala (1874). Suas "Memórias", publicadas por Alexandre Dumas, em Paris, 1859, tiveram inúmeras reedições e traduções. São célebres as suas expressões sobre a cavalaria gaúcha, as quais constam no livro "A História da Revolução Farroupilha".
Também foram generais seus dois filhos, um nascido em Mostardas, Rio Grande do Sul, de nome Menotti, e o outro em Montevidéu, de nome Riciotti. O filho deste, de nome Giuseppe ou Peppino, também foi general italiano.
Sua vida maçônica no Brasil é um pouco suprimida, contudo, era sabido que Giuseppe Garibaldi como Carbonário Italiano, cujas ligações são estreitas com a Maçonaria, o compeliu iniciar-se Maçom na Itália. No Brasil, frequentou a Loja Asilo da Virtude, na cidade de Rio Grande, à época, Vila de Rio Grande (1836), quando acabava de chegar do Rio de Janeiro e se dirigia à Montevidéu.
Também se filiara à Loja "Amis de La Patrie", do Uruguai. Fundou ainda a Loja Gualeguaychu, no Entre Rios, em 1837. Iniciou inúmeros Maçons à Carbonária e no Rio Grande do Sul, algumas Vendas Carbonárias por ele fundadas, uniram-se à maçonaria nos intentos da Revolução Farroupilha.
Foi Venerável da loja "Amis de La Patrie", de Montevidéu, a partir de 1841.
Garibaldi, regressando à Europa, foi eleito Grão-Mestre do G.'. Or.'. da Itália em 1864 e mais tarde Grande Comendador do Supremo Conselho do Grau 33.
O incrível de tudo isso é que Garibaldi, depois que deixou o Uruguai, em 1848, ainda voltou às Américas, mais uma vez. Depois da luta contra os austríacos e da morte de Anita, em 1849, Garibaldi teve que se exilar novamente: Gibraltar, Tânger, Nova York, América Central, a costa do Pacífico, e Lima, no Peru, onde deixou os seus vestígios.
Depois regressou à Pátria, para novas lutas, tudo conforme escrito na obra: A CARBONÁRIA NO BRASIL.