quinta-feira, 17 de maio de 2012

Muito Importante!



  "(...) Aos Meus Irmãos, tenham eles o Grau que tiverem, deles cobramos apenas, e tão somente apenas, caráter, comprometimento e a consciência de saber que são MAÇONS.
O exemplo PARTINDO de dentro de Casa é FUNDAMENTAL para voltarmos a sermos o que nós éramos. Se... for preciso CORTAR O PESCOÇO, que CORTEMOS!"
(...) Ontem, o senador Pedro Simon fazia um apelo às sociedades, na tribuna do Senado.
O apelo era para que o povo acabasse com a corrupção, não reelegendo os corruptos.
Convocou a LIONS, ROTARY, O POVO EM GERAL E A MAÇONARIA.
Hoje, o senador Mozarildo Cavalcante apresentou um folder do GOB, manifestando o repúdio pelo que está acontecendo no Brasil.
O senador destacou os feitos passados da Maçonaria e pediu a todos os Maçons que se engajassem nessa luta, saindo de suas Lojas e voltando a ser a Maçonaria combativa de outrora.
O senador Cristovam Buarque (não Maçom) pediu um aparte e sugeriu que a Maçonaria começasse, em casa, a dar o exemplo, punindo os seus membros corruptos e fazendo uma melhor seleção para novos iniciantes.
Ele enfatizou, principalmente, os Maçons que estão na política, fazendo o contrário do que se prega a filosofia e os preceitos da Ordem, numa alusão ao governador do DF, que é Maçom.
O Ir.: Mozarildo disse que aqueles que estivessem envolvidos em corrupção seriam afastados da Ordem.
Vejam que os profanos estão cobrando uma postura séria da Maçonaria, para com seus membros que se desviam de seus preceitos.
Infelizmente a nossa sublime Ordem está contaminada pelo vírus da infidelidade, da ganância, da desonestidade, falta de caráter e falta de ética.
Hoje as Lojas estão cheias de elementos sem a menor condição moral e intelectual para desfrutar de seus recintos Sagrados.
Irmãos despreparados, que pouco leem (menos de 1 livro por ano em média) convidam profanos, sem observarem suas vidas pregressas.
É assim que está a Maçonaria de hoje, cheia de profanos de avental, arrebanhando mais profanos desqualificados e execrando os que lutam e defendem a Liberdade, Igualdade e a Fraternidade.
Se não despertarmos para fazermos uma limpeza criteriosa nas nossas fileiras, estaremos fadados a ser execrados e desrespeitados pela população, como está o Congresso Brasileiro.
Por esse motivo, muitos têm se afastado das Lojas, por não concordarem com o que veem, as vezes até preferindo sair de suas Oficinas, dando ainda mais espaço para os sem caráter e sem escrúpulos.
Apesar dos dissabores, da vergonha de ver o que está acontecendo e da falta de decoro, continuarei na luta, seguindo os preceitos do evangelho:
(MT 10:22) - E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo.
 "QUE A GERAÇÃO ATUAL NÃO ENTERRE A MAÇONARIA TORNANDO-SE COVEIROS"  (Anônimo).

segunda-feira, 14 de maio de 2012

Abolição da Escravatura - 13 de maio




O abolicionismo foi um movimento político que visou a abolição da escravatura e do comércio de escravos. Desenvolveu-se durante o Iluminismo do século XVIII, e tornou-se uma das formas mais representativas de ativismo político do século XIX até à atualidade. Teve como antecedentes o apoio de alguns Papas católicos.
Até hoje, as repercussões emotivas do termo "abolicionismo" suscitam inconvenientes usos analógicos do termo, especialmente entre retóricas maniqueístas de grupos de pressão, partidos políticos ou grandes debatedores públicos.
O abolicionismo no Brasil remonta aos movimentos emancipacionistas no período colonial, particularmente à Conjuração Baiana (1798), em cujos planos encontrava-se o da erradicação da escravidão. Após a Independência do Brasil, as discussões a seu respeito estenderam-se pelo período do Império, tendo adquirido relevância a partir de 1850 e caráter verdadeiramente popular a partir de 1870, culminando com a assinatura da Lei Áurea (1888), que extinguiu essa instituição no país.

“Os negros não têm alma”...
A raça negra, portanto, não é humana...
Constituída por Seres da Natureza, são destinados, por Deus, a viver nas selvas... ou então a ajudar os homens nos trabalhos pesados, como fazem os cavalos, os jumentos e os bois".
Duras palavras... que ofendem os ouvidos de meus Irmãos...
E, no entanto, este conceito, por mais delirante, absurdo e irracional que hoje nos pareça, foi o conceito oficial da Nobreza e do Clero, com relação aos escravos.
E isso aconteceu não em outro planeta... não há dez mil anos... Mas aqui no Brasil, há cento e poucos anos.
Se hoje tudo mudou, é porque as trevas deram lugar à luz. É porque lutaram homens como Zumbi dos Palmares, Joaquim Nabuco, José do Patrocínio... É porque se mobilizaram poetas e intelectuais como Castro Alves e Rui Barbosa... É porque se sensibilizaram mulheres do porte da Princesa Isabel.
Também contribuiu a Maçonaria. Muito antes da Abolição, Lojas Maçônicas cotizavam recursos financeiros, com os quais os escravos eram comprados... não para aviltá-los ainda mais, mas para dar-lhes a tão sonhada Carta de Alforria... o passaporte para a liberdade.

A Lei Áurea (Lei Imperial n.º 3.353), sancionada em 13 de maio de 1888, foi a lei que extinguiu a escravidão no Brasil. Foi precedida pela lei n.º 2.040 (Lei do Ventre Livre), de 28 de setembro de 1871, que libertou todas as crianças nascidas de pais escravos, e pela lei n.º 3.270 (Lei Saraiva-Cotejipe), de 28 de setembro de 1885, que regulava "a extinção gradual do elemento servil".
Foi assinada por Dona Isabel, princesa imperial do Brasil, e pelo ministro da Agricultura da época, conselheiro Rodrigo Augusto da Silva. O Conselheiro Rodrigo Silva fazia parte do Gabinete de Ministros presidido por João Alfredo Correia de Oliveira, do Partido Conservador e chamado de "Gabinete de 10 de março". Dona Isabel sancionou a Lei Áurea, na sua terceira e última regência, estando o Imperador D. Pedro II do Brasil em viagem ao exterior.
O projeto de lei que extinguia a escravidão no Brasil foi apresentado à Câmara Geral, atual Câmara dos Deputados, pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva, no dia 8 de Maio de 1888. Foi votado e aprovado nos dias 9 e 10 de maio de 1888, na Câmara Geral. [2]
A Lei Áurea foi apresentada formalmente ao Senado Imperial pelo ministro Rodrigo A. da Silva no dia 11 de Maio. Foi debatida nas sessões dos dias 11, 12 e 13 de maio. Foi votada e aprovada, em primeira votação no dia 12 de maio. Foi votada e aprovada em definitivo, um pouco antes das treze horas, no dia 13 de maio de 1888, e, no mesmo dia, levado à sanção da Princesa Regente. [3]
Foi assinado no Paço Imperial por Dona Isabel e pelo ministro Rodrigo Augusto da Silva às três horas da tarde do dia 13 de maio de 1888. [4]
O processo de abolição da escravatura no Brasil foi gradual e começou com a Lei Eusébio de Queirós de 1850, seguida pela Lei do Ventre Livre de 1871, a Lei dos Sexagenários de 1885 e finalizada pela Lei Áurea em 1888.[5]
O Brasil foi o último país independente do continente americano a abolir completamente a escravatura. O último país do mundo a abolir a escravidão foi a Mauritânia, somente em 9 de novembro de 1981, pelo decreto n.º 81.234.[6]

Durante muito tempo a Lei Áurea foi vista como um ato generoso de Dona Isabel que seguia os propósitos abolicionistas de seu pai o Imperador D. Pedro II e também vista como o resultado de uma longa campanha abolicionista, sendo bastante comemorada pela sociedade brasileira. [59]
Porém, alguns pesquisadores recentes da historiografia brasileira têm outro ponto de vista sobre a abolição da escravatura e sobre a Lei Áurea. Afirmam eles que a abolição teria sido fruto de um estado semi-insurrecional que ameaçava a ordem imperial e escravista. Tal interpretação acentua o caráter ativo, e não passivo, das populações escravizadas. Sílvia Hunold Lara [60] e Sidney Chalhoub, [61] ambos os professores doutores do departamento de História da Unicamp, afirmam que as rebeliões de escravos que estavam se generalizando no País, na época da abolição, gerando quilombos por toda a parte, como foi dito acima, [42] após a abolição da pena de açoite, e, também, por causa da cumplicidade do exército brasileiro e da polícia paulista que não iam mais fazer a recaptura dos escravos fugidos, tornaram, então, inviável, politica e economicamente, a escravidão. Sílvia H. Lara e Sidney Chalhoub procuram, com esta tese, minimizar o papel que Dona Isabel, os clubes abolicionistas, a imprensa e a maçonaria brasileira tiveram na abolição da escravatura no Brasil.