Brethren,
Vejam duas palavras muito semelhantes, mas de significado totalmente diferente. O “Novo Dicionário Básico da Língua Portuguesa – Aurélio” nos relata:
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ESOTÉRICO: 1)diz-se do ensinamento que, em escolas filosóficas da antiguidade
grega, era reservado aos discípulos completamente instruídos. 2) todo
ensinamento ensinado a circulo restrito e fechado de ouvintes. 3) diz-se de
ensinamento ligado ao ocultismo. 4) compreensível apenas por poucos; obscuro;
hermético.
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EXOTÉRICO: 1)diz-se do ensinamento que, em escolas filosóficas da antiguidade
grega, era transmitido ao publico sem restrição, dado o interesse generalizado
que suscitava e a forma acessível em que podia ser exposto, por se tratar de
ensinamento dialético, provável, verossímil.
Referente
à Maçonaria, temos alguns relatos de conceituados Mestres:
Octaviano Bastos: “na Maçonaria, a parte esotérica ou interna só é conhecida dos estudiosos e compreendida dos homens de alma e faculdades privilegiadas, e por isso o esoterismo da Ordem constitui a Iniciação íntima em todos os segredos e tendências Maçônicas”.
Octaviano Bastos: “na Maçonaria, a parte esotérica ou interna só é conhecida dos estudiosos e compreendida dos homens de alma e faculdades privilegiadas, e por isso o esoterismo da Ordem constitui a Iniciação íntima em todos os segredos e tendências Maçônicas”.
Albert
G. Mackey: “as palavras esoterikós, interno, e exoterikós, externo, derivam do
grego e foram usadas, em primeiro lugar, por Pitágoras, cuja filosofia foi
dividida em exotérica, isto é, aquela que ensinava a todos; e a esotérica, ou
aquela ensinada a alguns poucos selecionados; dessa forma, os seus discípulos
foram divididos em duas classes, de acordo com o grau de Iniciação que tinham
atingido ... esse modo dúplice de instrução foi imitado por Pitágoras dos
sacerdotes egípcios, cuja teologia eram de duas espécies – uma exotérica
dirigida para o público em geral e a outra esotérica, e limitada a um número
selecionado de sacerdotes e aos que possuíam ou estavam para receber o poder
real. Dois séculos mais tarde, Aristóteles adotou o sistema de Pitágoras, e no
Liceu de Atenas, de manhã, comunicava aos discípulos selecionados as suas sutis
e ocultas doutrinas., e a tarde, ensinava sobre assuntos elementares a uma
assistência indistinta”.
Nicola
Aslan: “como em todas as escolas filosóficas e iniciáticas são inúmeros aqueles
que não passam do umbral. Por isso, inúmeros Maçons, que não passaram do estudo
do aspecto social da Maçonaria, não tendo conseguido compreender ou se
interessar ao aspecto esotérico e iniciático da Instituição, tem-se mostrado
desiludidos. Porem, se por seus próprios esforços conseguirem retirar a
venda que tem sobre os olhos, há de lhes aparecer uma visão deslumbrante
da “Luz” iniciática e maçônica”.
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