quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Os Três Pontos



A data de 1717 é tida como a divisória entre a Maçonaria Operativa e a Maçonaria Especulativa. Houve, nesta última, a partir dessa data, um incremento na Ritualística com novos eventos na Iniciação e nos demais acontecimentos.

Essa Ritualística tinha sua “fala” decorada e era proibido fazer cópias manuscritas. Com o passar dos anos, houve uma perda do controle e começaram a aparecer cópias no ambiente maçônico do mundo todo.

Para dificultar o entendimento, caso essas cópias caíssem em mãos de profanos, as palavras foram abreviadas. Essa supressão de fonema ou de sílaba no final da palavra denomina-se “APOCOPE (Supressão de fonema ou de sílaba no final de palavra)”.

Esse sistema era, e é ainda, usado também em documentos transferidos entre Potências Maçônicas. Na Inglaterra, EUA, Nova Zelândia e Austrália essa abreviação é feita por um ponto, somente. Na França, e países da América Latina, que é o caso do Brasil, a abreviação é tripontuada.

Nos países onde houve influencia da Maçonaria Francesa, é comum colocar os três pontos no final da assinatura, ou entremeados na mesma. Não se sabe bem o motivo de tal comportamento. Provavelmente, uma maneira, não oficial, de reconhecimento entre Maçons.

O conjunto de três pontos não é um Símbolo e nem representa nada na Maçonaria, e é usado somente em alguns países. Mesmo assim, não faltaram Maçons de mente fértil que inventaram representações para eles como o Delta Sagrado, as Três Luzes da Loja, etc.

Mackey em sua Enciclopédia deixa isso bem claro:

“não é um Símbolo; simplesmente uma abreviatura. Qualquer coisa fora desse sentido é futilidade”.


segunda-feira, 6 de agosto de 2012

DILEMA MORAL


Os códigos morais, que vão desde as orientações religiosas até as orientações jurídicas, só funcionam se existir um tribunal interno dentro de cada um. Esse tribunal interno é a bifurcação da vontade. Se a bifurcação da vontade deixar de existir, a pessoa automaticamente deixará de ser um ser humano e nenhum código moral irá funcionar. É o que acontece com os comunistas.
Um ser humano que não tenha dilemas morais é uma pessoa doente que caiu fora da espécie, porque não é possível viver sem dilema moral. Apenas os animais irracionais vivem sem dilema moral algum. O leão, por exemplo, é capaz de devorar os próprios filhotes recém-nascidos só para acelerar o retorno do cio da leoa devido a suspensão da amamentação. Para ele não há dilema moral algum nessa atitude, assim como para os outros animais irracionais. Por essa razão denomino os comunistas e suas cortinas subjacentes como PSICOPATAS. O genocídio de 149 milhões de compatriotas, contrários a ideologia comunista, confirma a minha assertiva.
Nós, humanos, embora torçamos para não ter nenhum dilema moral na vida, na realidade acontece o contrário: nós passamos a vida inteira vivendo dilemas morais. Alguns são completamente insolúveis. Como não sabemos o que fazer o jeito de lidar com isso é procurar um código externo que possa dizer o que fazer. Um deles é o jurídico. O outro é o religioso, ou seja, fazer aquilo que Deus gostaria que fizéssemos. Esta segunda opção é a solução para qualquer dilema moral, vez que o código jurídico deveria, obrigatoriamente, derivar da moral religiosa, ou seja, o direito positivo deve derivar, sempre, do direito natural. Infelizmente não é o que acontece.
Os dilemas morais são de duas naturezas: verdadeiros e falsos. Os dilemas são verdadeiros quando eles têm uma natureza que se desdobra no tempo. Ao contrário, são falsos. Por exemplo, um dilema que não é moral: “Quem é mais bonito, o Shrek ou o Antônio Banderas?” Isso não é um dilema moral porque ninguém tem dúvida quanto a isso. A escolha surge automaticamente, embora algumas escolhas possam recair no outro.
Por outro lado, se a pergunta for “Coloco ou não coloco o meu filho no Colégio Militar?” A pessoa só vai saber se a decisão foi boa ou não, daqui a vinte anos, ou seja, no tempo. Portanto, os dilemas morais se caracterizam por se desdobrarem no tempo. Assim, a pessoa nunca pode ter certeza se tomou a melhor decisão no ato da decisão. Só o tempo dirá. É por isso que existem códigos morais externos que decidem pela pessoa quando ela não sabe o que fazer.
Se a pessoa não está feliz com os códigos morais externos, sempre haverá a orientação maior. Em última análise, façamos aquilo que Deus quer que cada um faça. Mesmo assim, e independente da escolha, a pessoa não se livrará da dor de enfrentar o dilema moral, por mais que ela utilize um desses três estratagemas:
1. Fingir que para você não vale esse código, mas outro (os comunistas têm verdadeira adoração por este estratagema);
2. Fingir que você não é você (os comunistas quando estão em apuros, lançam mão dele);
3. Fazer de conta que não há código moral nenhum (este é o predileto dos comunistas).
Pessoa alguma irá obter sucesso com nenhum dos três estratagemas, porque no fundo, o que resta em última análise é tomar a decisão. Essa decisão será sempre dolorosa, mas se for feita para o lado do bem, será muito melhor do que fazê-la para o lado do mal.
Quando estudamos a ética, a moral ou qualquer outra coisa que o valha, não dá para perder de vista essa visão que acabo de expor, senão corremos o risco de ficar nessa conversinha mole de “ética disso”, “ética daquilo” etc. Na realidade as pessoas perderam completamente a ideia e a verdadeira noção de ética para submeterem a ética a uma espécie de colegiozinho do “politicamente correto”, ou seja, seguir um conjunto de orientações de uma cartilhazinha elaborada por um bando de psicopatas que se julga acima do bem e do mal. Perdeu-se completamente a noção de que esse assunto é de consciência humana.
A noção de que há um dilema moral só pode ser alcançada se a pessoa fugir das três escapatórias amplamente utilizadas nos tempos atuais: a) fingir que aquele código não vale para ela; b) fingir que não é com ela; c) fazer de conta que não há código moral algum. Esses são os três tipos de mentira que as pessoas estão utilizando o tempo todo. Elas “grudam” nessas três regras escapatórias e criam uma realidade à parte que na verdade não é realidade nenhuma, mas apenas uma fantasia que as pessoas assumem como aspectos da realidade. Os comunistas utilizam esses três tipos de mentira o tempo todo. Como são, todos, psicopatas, acreditam nelas.
O problema fundamental que as pessoas têm, é a incapacidade para destruir a confusão do processo que envolve a noção de realidade e fantasia. Se não for promovida a distinção entre o que é realidade e o que é fantasia, o problema permanecerá insolúvel e a única escapatória para livrar-se da dor do dilema moral, será viver na mentira dos estratagemas ou assumindo o papel do leão.
O sujeito que faz uma coisa ou outra é uma pessoa que já caiu fora da espécie humana e não tem consciência disso.



Por Anatoli Oliynik

A SABEDORIA DE SALOMÃO OS TRES OVOS


    Segundo contam os livros etíopes, Menelik, filho da Rainha de Sabá, viajou certa ocasião a Jerusalém para conhecer a Salomão e aprender com ele.  O sábio Salomão o recebeu com todas as honras, pois Menelik era filho da Rainha e não tardaria muito em ocupar o trono da Etiópia. Quando já se passavam sete semanas de visita, o jovem príncipe disse a Salomão:
    - Há bom Rey, por sete semanas tenho desfrutado de sua companhia e seus conselhos. Como seria bom se o senhor pudesse voltar comigo para a Etiópia para que sua sabedoria não me faltasse nunca!
    Quando Salomão lhe mostrou que isto era impossível, Menelik lhe pediu que pelo menos lhe ajudasse a escolher um bom conselheiro entre os jovens que faziam parte de sua comitiva. Salomão, então lhe disse para que ele convidasse o jovem que ele achasse que fosse o melhor entre todos, para fazer o desjejum com ele, e assim descobrir se ele era digno de ocupar tal cargo.
    No dia seguinte, Menelik chamou para fazer o desjejum com ele o mais fiel de seus amigos, que havia sido criado junto com ele desde a infância. Por ordem do Rei Salomão, os dois jovens sentaram sozinhos em uma mesa e o serviçal levou três ovos fritos em um prato.  Menelik pegou um e o seu amigo pegou o outro. Porém quando o príncipe lhe falou para comer o terceiro ovo, o seu fiel amigo respondeu que não poderia sequer prová-lo, sabendo que quem deveria comê-lo era o príncipe.
    Quando terminaram o desjejum, Salomão que havia escutado a conversa deles chamou Menelik e lhe disse:
    - O jovem que você trouxe é um bom amigo, lhe digo. Porém não vacilará em lhe bajular para  assegurar-se de seu afeto e não será um bom conselheiro. Volta amanhã com outro candidato ao cargo.
    No dia seguinte, Menelik veio fazer o desjejum acompanhado de outro de seus amigos, herdeiro de uma das casas mais nobres da Etiópia. Quando o serviçal trouxe os três ovos, o príncipe lhe autorizou a comer o terceiro ovo. O jovem nobre recusou no começo, porém logo o comeu, afirmando que não podia contrariar o seu senhor.
Depois do desjejum, Salomão disse ao príncipe:
    - Este jovem que você trouxe é um bom cortesão. Porém, se tiver oportunidade, colocará os interesses dele antes do seu e tomará a sua bondade natural por debilidade de sua parte. Não será um bom conselheiro. Volte amanhã com outro candidato.
    Durante mais sete semanas o príncipe Menelik trouxe cada dia, para o desjejum um acompanhante diferente. Alguns só comiam um ovo, outros aceitavam comer os dois, porém nenhum deles agradou a Salomão.

    Finalmente o príncipe chamou o ultimo membro de sua comitiva, um jovem de origem pobre, que havia adquirido seu direito de acompanhar o príncipe, pelo fato de ter combatido no exercito da Etiópia.  Quando Menelik lhe convidou para comer o terceiro ovo, o convidado lhe propôs que partissem o ovo em duas metades. Como a gema estava mole, partiram também o pão em que havia escorrido a gema. E compartilharam cada pedaço do ovo e do pão.
    Quando Menelik foi ver Salomão, o encontrou com a alegria estampada em seu rosto.
    -Disse Salomão:
    - O jovem que você trouxe hoje é um homem de valor. Nunca se aproveitará de você, nem aceitará que você se aproveite dele. Poderá brindar-lhe com sua confiança e lhe confiar seus segredos, pois ele nunca lhe trairá. Cultiva sua amizade, leva-o em seu coração e trate-o com respeito e carinho. Você encontrou um bom conselheiro. E isto vale mais que um tesouro.

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Quem inventou a Maçonaria?



 
Algumas Organizações, de um modo geral, semelhantes ou não à nossa Ordem, foram idealizadas, projetadas e, finalmente, estabelecidas. Por exemplo, podemos citar a o “Escotismo” que foi fruto de uma pequena experiência com um grupo de jovens, planejada, por seu fundador Lord Robert Baden Powell, na Inglaterra em 1907. Com o êxito dessa experiência, foi planejado e desenvolvido um movimento sem fins lucrativos, agora totalmente estruturados, com suas leis, símbolos, deveres, etc., que é um sucesso até hoje.
E quem inventou ou planejou a Maçonaria?
Baseado em pesquisas feitas em livros ingleses e neozelandeses, pode ser dito que ninguém ou qualquer grupo de indivíduos descobriu, planejou ou inventou a Maçonaria. Ela é uma Instituição que se desenvolveu gradualmente ao longo de um período de anos, e muitas pessoas tomaram parte e colaboraram com seu crescimento.
A nossa Ordem criou raízes dentro das Lojas dos Maçons Operativos e nós podemos seguir seu curso desde o começo através do “Cerimonial” (Iniciação, Colação de Grau, Instalação, etc.).
 Muito simbolismo tem sido enxertado no “Ritual” (Inglaterra) em tempos mais ou menos recentes e mesmo a eminência do Templo do Rei Salomão e a Lenda  de Hiram Abif, aparecem, com já dito, em tempos comparativamente recentes.
A Grande Loja de Londres e Westminster (posteriormente transformada na Grande Loja Unida da Inglaterra em 1813) foi fundada em 1717, mas a Lenda de Hiram Abif somente aparece impressa em 1730 no “livro” de Samuel Prichard denominado “A Maçonaria Dissecada”. Uma Lenda alternativa referente aos “Filhos de Noé” foi achada nos Manuscritos de Graham em 1726.
A maneira de se expressar, a “linguagem” do “Ritual”, foi extraída da Literatura Inglesa da época compreendida entre 1790 e 1820 e, a partir desse período, o “Ritual” assume a presente forma. Ele foi, também, enxertado com passagens da Bíblia e pensamentos de escritores ingleses famosos na época. Em torno de 1825, o “Ritual” foi praticamente estabelecido e somente pequenas alterações foram feitas. Relíquias da antiga forma do “Ritual” são ainda encontradas em livros catequéticos, na forma de perguntas e respostas.
Uma das maiores mudanças foi o abandono desse tipo de ensinamento (perguntas e respostas) e estabelecendo o tipo encontrado no atual “Ritual”.

 

OS TRÂNSFUGAS



Ao ingressar na Maçonaria, o homem comum tem à sua disposição um cabedal impressionante de princípios, acumulados durante as centenas de anos em que a Sublime Instituição vem trabalhando pelo aperfeiçoamento da condição humana, preceitos fundamentados na prática do bem. A incapacidade de assimilação dos princípios maçônicos é coisa individual. Somente o individuo é responsável por isso.
Antes do indivíduo se voltar contra a Ordem, naturalmente por não compreender os objetivos da comunidade em que foi admitido, deveria mergulhar em si mesmo, observar os motivos que o trouxeram para a Irmandade, os compromissos que assumiu perante as assembleias que o interrogaram e que o honrou com o título de Franco Maçom.
Descobrirá o curioso que se aventurou numa viagem impossível, que a origem do malogro está em seu próprio coração e nos falsos ideais que o animam. O sentimento de decepção com a Ordem é, em geral, resultante de não ter contato imediato com os grandes mistérios maçônicos, antes mesmo de dar mostra de ter compreendido os segredos menores.
Há um compromisso mútuo entre os Maçons e a Maçonaria, que é a transmissão de conhecimento aos que revelarem disposição de empregá-lo sem a mácula do interesse pessoal. O que é movido por esse pressuposto negativo, dificilmente se entregará a si próprio dependente que é inveterado, das exterioridades que lhe impelem de volta ao mundo profano. Ao mundo mental do homem inferior.
Os que se descobrem incapazes deveriam pedir, honradamente, o seu afastamento da Fraternidade, no que, aliás, está comprometido solenemente, antes de procurar valer-se de instrumentos do poder público numa campanha inglória contra a Nobre Arte, e os dirigentes legais e legítimos da Instituição que tantos serviços desinteressados vêm prestando ao nosso País desde a fundação do Império Brasileiro.
A grande promessa da Iniciação Maçônica é a transformação que o homem conseguirá com seus próprios esforços, desde que siga as regras e os ensinamentos. Mas a Iniciação é um processo interior que se reflete nos seus pensamentos, palavras e atos, elevando-o na escala espiritual ou reduzindo-o a rebotalho do processo evolutivo.

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Ahiman Rezon



Vamos falar de um assunto pouco comentado, mesmo porque não é do interesse dos descendentes dos ingleses fundadores da Grande Loja de Londres em 1717, que se tornou a “Loja Mãe” de toda comunidade Maçônica mundial. Ou seja, se uma Obediência quer ser reconhecida no meio Maçônico mundial, tem que ser reconhecida pela Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI). Apesar de que, e são pedras no sapato da GLUI, as grandes Lojas dos EUA, estão reconhecendo as Obediências com o mesmo valor da GLUI.
Ahiman Rezon foi um caprichoso nome dado por Laurence Dermott para o “Livro da Constituição” da Grande Loja dos Antigos, primeiramente publicado em 1756. Muita tinta e papel tem sido gasto para se saber a origem, o significado e a interpretação desse titulo, apesar de que atualmente não tem tido tanta importância, como teve no passado. Essa importância se diluiu com a formação da Grande Loja Unida da Inglaterra em 1813.
Abrindo parênteses sobre essa “união” da Grande Loja dos Antigos (1751) e da Grande Loja dos Modernos (1717), não se iludam os mais afoitos, pois o fato de que os Grãos Mestres das duas Grandes Lojas, apesar de irmãos de sangue, tenham se unido, não foi, aparentemente, um rasgo de fraternidade. O que realmente ocorreu foi que Napoleão estava nos calcanhares da Inglaterra e toda e qualquer união deveria ser feita para enfrentar o “Grande Conquistador”. Dessa união foi formada a Grande Loja Unida da Inglaterra (GLUI).
Voltando ao nosso Ahiman Rezon, é interessante notar que esse titulo tem sido explicado numa grande variedade de interpretações, tais como: “A Vontade de Irmãos Selecionados”;  “A Lei para Irmãos Preparados”;  “Segredos de um Irmão Preparado”, etc, e nenhuma decisão satisfatória foi obtida até agora. O nome é supostamente de origem hebraica, provavelmente inspirada em alguma tradução Bíblica, na qual Dermott esteve interessado. Mas há diversas outras hipóteses.
Nicola Aslan nos revela em seu “Grande Dicionário Enciclopédico”:
“Foi esse o nome dado ao Livro das Constituições da Grande Loja dos Antigos Maçons da Inglaterra, que resultou da dissidência iniciada, por volta de 1745, pelo irlandês Laurence Dermott, autor do “Ahiman Rezon”, contra a primeira Grande Loja da Inglaterra que ele passou a chamar “dos Modernos”. Essa dissidência teve como finalidade o reerguimento da Maçonaria Britânica, que, felizmente, após varias décadas, conseguiu realizar.
O livro cuja primeira edição foi lançada em 1756 tinha, segundo o costume da época, o seguinte título prolixo e propagandístico: “Ahiman Rezon: ou um Auxílio a um Irmão; mostrando a excelência do segredo, e a primeira causa ou motivo da Instituição da Maçonaria; os Princípios da Ordem; e os benefícios que se obtém da estrita observância dos mesmos; também os antigos e novos regulamentos. Pelo irmão Laurence Dermott, Secretário”.
Assim, no próprio titulo do livro, o autor dá a verdadeira interpretação de Ahiman Rezon, o seja, “um auxilio a um Irmão”.

ESTHER


       Meus caros amigos (a) existem muitas e belíssimas páginas em relação a essa extraordinária hebreia (ESTHER). Todavia, repasso-lhes o que eu achei mais importante para o bom fazer de belos e adoráveis temas de pessoas fantásticas que mudaram o rumo de nossa história. Esther é uma delas. Sendo assim..., siga o Livro dos Livros (a Bíblia).

                                                              

 OS JUDEUS SÃO LIBERTOS DO EXTERMÍNIO
·        Os Judeus voltaram de Babilônia para Jerusalém, em 538 a.C.
·        O Magnífico Templo foi reedificado em, 537-516 a.C.
·        Esther, JUDIA, tornou-se rainha da Pérsia em, 478 a.C.
·        Esther livrou os Judeus de serem massacrados em, 473 a.C.
·        Esdras saiu da Babilônia para Jerusalém em, 458 a.C.
·        Neemias reconstruiu o Muro de Jerusalém em, 445 a.C.
     Assim desse jeito e dessa maneira é que nos fala claramente a velha e tradicional história que ESTHER entrou em cena uns 40 anos depois da reedificação do Famoso Templo, e uns 30 antes da reedificação do muro de Jerusalém.
     Então temos uma cronologia e cronologicamente falando, ou melhor, dizendo escrevendo, embora essa cronologia  bem escrita em um livro venha depois do de Neemias, seus eventos de belas narrativas anteciparam-se a ele por  uns 30. Ao que
parece, Esther possibilitou o trabalho de Neemias. Seu casamento com o poderoso rei (Xerxes) deve ter prestigiado muito os judeus. É impossível adivinhar o que teria acontecido à nação hebraica se Esther não existisse. Sem ela, Jerusalém jamais
podia ter sido reedificada, e outra poderia ser a história a contar, em todos os séculos que se seguiram. Daí a importância dessa majestosa MULHER na história hebraica.
     O Livro de Esther gira em torno de um fato histórico muito importante, não simplesmente uma história com finalidades morais. O livramento da nação hebraica, de ser aniquilada depois do CATIVEIRO BABILÔNICO. Se a nação hebraica tivesse
deixado de existir 500 anos antes de trazer Jesus Cristo ao mundo,, isso alteraria o destino da humanidade: sem a nação hebraica não haveria o MESSIAS: Sem Messias o mundo se perderia. Essa formosa JUDIA de tempos idos, ainda que não
o soubesse, contribuiu com sua parte na preparação do caminho para a vinda do Salvador do Mundo (Jesus Cristo).
CAP. 1º - A DEPOSIÇÃO DA RAINHA VASTI.
Assuero foi o mesmo Xerxes, que governou a Pérsia de 486-465 a.C.; um dos mais ilustres monarca do mundo antigo.
A grande festa que se descreve neste capítulo, como se sabe de inscrições persas, foi feita em preparação de sua famosa expedição contra Grécia, na qual empreendeu as batalhas das Termopilas e Salamina, 480 a.C.. Parece que ele fez a deposição
de Vasti 482 a.C., antes de sair, e cassou-se com a hebreia Esther, 478 a.C., depois de voltar dessa expedição desastrosas contra a Grécia, 1:3; 2:16.
CAP. 2º ESTHER TORNA-SE RAINHA.
Assuero morre 13 anos depois. Sem dúvida, Esther viveu durante grande parte do reinado de seu enteado Artaxerxes; como rainha-mãe pode ter sido pessoa de considerável influência nos dias de Esdras e Neemias.
CAPS. 3, 4, 5, 6, 7. O DECRETO DE HAMÃ.
Para que fossem mortos todos os Judeus em todas as províncias, 3:12, 13. Deu-se isto no duodécimo ano do rei, 3:7, cinco anos após a elevação de Esther à rainha.
Quando Esther se dirigiu ao rei para interceder por seu povo, ele mostrou-se cordial, 5:3, indicando assim que, embora ela já fosse sua esposa havia cinco anos, ainda a adorava.
O resultado veio a ser o enforcamento de Hamã, cujo lugar foi dado a Mordecai, tio-primo de Esther.
O nome de Deus não é mencionado no livro de Esther, porque talvez tenha sido copiado de registros persas. Contudo, o cuidado providencial de Deus por seu povo em parte alguma é mais evidente do que nesta narrativa.
CAPS. 8 e 9. O LIVRAMENTO E A FESTA DO PURIM.
Visto como não se podia mudar o decreto de um rei persa, 8:8; Dan 6:15, este que ordenava o massacre dos JUDEUS não se podia revogar. Todavia, Esther persuadiu o rei, seu marido, a expedir um novo decreto autorizando os Judeus a resistir e
matar todos quantos os atacassem; e isto fez, matando 75.000. Deste modo Esther salvou a raça JUDAICA de ser aniquilada.
Esther não somente era FORMOSA, mas sábia. Admiramo-la não só por seu patriotismo e bravura, mas por seu tato e sagacidade, tendo como preceptor seu tio-primo, pelo o qual fora criada.
Tal foi a origem da FESTA DO PURIM, observada ainda hoje pelos JUDEUS.
CAP; 10. A GRANDEZA DE MORDECAI.
Mordecai foi grande na casa do rei, o segundo depois deste; cada vez mais se engrandecia; sua fama estendeu-se a todas as províncias, 9:4, 10:3. Isso aconteceu no reinado de Xerxes poderoso monarca do império persa: JUDEU, seu Primeiro
Ministro, JUDIA, sua esposa favorita: Mordecai e Esther, o cérebro e o coração do palácio! Isso preparou o caminho para o trabalho de Esdras e Neemias. Como José no Egito., e Daniel na Babilônia, assim foram Mordecai e Esther na Pérsia.

terça-feira, 31 de julho de 2012

O que a Maçonaria não é...



 
 
Na maioria dos livros maçônicos nós temos uma série de afirmativas dizendo o que é a Maçonaria. Vamos fazer um caminho paralelo e fazer algumas afirmativas para esclarecer o que a Maçonaria não é (extraído de livros Neo Zelandeses).
1)    A Maçonaria não é uma Instituição de Caridade, apesar de que ela realmente pratica Caridade. Devemos deixar claro que “Caridade” não consiste necessariamente somente de doação em dinheiro.
2)       A Maçonaria não se ocupa somente de providenciar benefícios por doença ou morte de seus Obreiros. Isso é uma função especifica da área “fraternal” da nossa Ordem. Igualmente, a Maçonaria, como regra geral, não providencia assistência para maçons idosos ou maçons enfermos. Nada impede que ela o faça, inclusive, que dê assistência em causas meritórias na comunidade, como um todo.
3)       A Maçonaria não é uma religião. Ela tem uma filosofia própria, a qual está em harmonia com todas as crenças, e que transcende a fé sectária. Cada Irmão deverá venerar conforme sua própria opinião e devoção.
4)       A Maçonaria não existe, nem deve ser usada, para promover os Obreiros em si, muito menos para promover interesses de negócios ou atividades comerciais.
5)       A Maçonaria não é um “Clube Social”, apesar de ter uma vida social entre seus membros. Alguns Irmãos tendem, realmente, a fazer disso a maior parte de suas vidas Maçônicas. É um erro que deve ser corrigido, quando ocorre.
Enfim, a Maçonaria é um peculiar Sistema de Moralidade velada em Alegorias e ilustrada por Símbolos.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Posição do Papa Leão XIII* (1878-1903)


Veja a posição do papa Leão XIII* (1878-1903), pior que a dele só a do maçom Pio IX** (1846-1878)



         P.S.* Declarou que fora designado cabeça de todos os governantes e que, na terra, ocupava o lugar do Deus Todo-Poderoso; deu ênfase à infalibilidade papal; acusou os protestantes de serem "inimigos do nome de cristão"; denunciou o "americanismo"; denominou a MAÇONARIA "FONTE DE TODOS OS MALES", estabeleceu como único meio de cooperarão a completa submissão ao Pontífice Romano.

          ** Perdeu os Estados Pontifícios; decretou INFABILIDADE PAPAL; proclamou o direito de supressão da heresia pela força; condenou a separação entre a Igreja e o estado, e ordenou a todos os verdadeiros católicos que obedecessem ao Chefe da Igreja, antes que às autoridades Civis; verberou a liberdade de consciência, a liberdade de culto, a liberdade de palavra e de imprensa; decretou a Imaculada Conceição e deificou Maria; fomentou o apreço supersticioso das relíquias; condenou as Sociedades Bíblicas e decretou que o protestantismo "não é uma forma de religião"; declarou que “todos os dogmas da Igreja Católica Romana foram ditados por Jesus Cristo, mediante seus vice-regentes na terra”.

      “A ideia da infalibilidade papal foi assunto de que não se cogitou na literatura cristã durante 600 anos”. Surgiu com aparecimento das FALSAS DECRETAIS e tomou incremento com a atitude assumida pelo papa, nas  FAMOSAS CRUZADAS, e nos conflitos de papas com Imperadores. Muitos pontífices, a partir de Inocêncio III (1198-1216), defenderam-na. Mas os Concílios de Pisa, Constância e Basileia decretaram, expressamente, que os papas estão sujeitos aos concílios.

     "Este Papa (**) por sua própria autoridade soberana e sem a cooperação de um concílio, proclamou a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, como uma espécie de balão de ensaio para sondar os sentimentos do mundo católico sobre a questão. A receptividade que esse dogma encontrou animou-o a convocar o Concílio do Vaticano (1870) com a finalidade expressa de declará-lo INFALÍVEL, no que foi satisfeito pelo Concílio habilmente manipulado por ele. O decreto reza que "está devidamente revelado" que o papa, quanto fala 'ex-cathedra', 'reveste de infalibilidade na definição de doutrinas pertinentes à fé e à moral', e que 'tais definições são. de si mesmas, irreformáveis, e não porque a Igreja consinta nisto'. De modo que o papa é hoje INFALÍVEL, porque o Concílio Vaticano, por sua ordem, votou que ele o é. A Igreja Oriental considera o caso como BLASFÊMIA que veio coroar o papado.

     "Desde o ano de 754*, os papas eram governantes civis de um reino chamado 'Estados Pontifícios', que incluíam grande parte da Itália, sendo Roma a capital; e muitos papas haviam-se interessado mais em alargar as fronteiras, a riqueza e o poderio desse reino do que em promover o bem-estar espiritual da Igreja e, muitas vezes, se prevaleceram da posição espiritual de chefes da Igreja para aumentar seu poder secular. Patenteava-se a corrupção papal, tanto no seu governo secular, quanto no espiritual era proverbial o desgoverno papal em Roma: a venalidade dos funcionários, a frequência dos crimes, as zonas de meretrício, a extorsão de dinheiro aos visitantes da cidade, dinheiro falso, loterias. Este Papa (**) governou Roma com o auxílio da 10 000 soldados franceses. Quando irrompeu a guerra entre a França e a Alemanha, 1870, essas tropas foram requisitadas, e Vitor Emanuel, rei da Itália, apoderou-se da cidade e anexou os Estados Pontifícios ao seu reino. No plebiscito para transferência de Roma ao governo da Itália, os votos favoráveis foram 133648 contra 1507. Perdeu assim o papa não somente seu reino temporal, como se tornou súdito de outro governo, o que era tremenda HUMILHAÇÃO para quem se afirmava ser soberano dos reis. Esse poder temporal lhe foi restaurado, em MINIATURA, por Mussolini, em 1929; embora a cidade do Vaticano se constitua de 4 047 ares apenas. o papa voltou a ser soberano, rei, independente de qualquer autoridade secular.

      * Era papa nesse ano Estevão II (754-757). Por solicitação seu Pepino (pai de Carlos Magno e rei dos francos, povos germânios que ocupava o oeste da Alemanha e o norte da França) por sua vez, conduziu seu exército à Itália, venceu os lombardos, cujas terras (grande parte da Itália) deu ao papa. Foi esta a origem dos "ESTADOS PONTIFÍCIOS", ou 'DOMÍNIO TEMPORAL' dos papas. O domínio civil de Roma e do centro da Itália pelos papas, assim estabelecidos pro Zacarias (741-752)

e este (*) e reconhecido por Pepino, 754, foi mais tarde confirmado por Carlos Magno, 774. O centro da Itália, que uma vez fora cabeça do Império Romano, depois reino gótico e mais adiante província bizantina, agora tornava-se REINO PONTIFÍCIO, governado por 'cabeça' da Igreja. “Durou 1 100 anos, até 1870”.

 



 Manual de caça aos Maçons - Século 17
  MANUAL  "ANTI-MAÇONICO"  DE   1886, sob os auspícios de Leão XIII.
É  por isso  que até hoje os maçons  são   tão rejeitados  pela "EGREJA CATHOLICA".