Os códigos morais, que vão desde as orientações religiosas até as orientações jurídicas, só funcionam se existir um tribunal interno dentro de cada um. Esse tribunal interno é a bifurcação da vontade. Se a bifurcação da vontade deixar de existir, a pessoa automaticamente deixará de ser um ser humano e nenhum código moral irá funcionar. É o que acontece com os comunistas.
Um ser humano que não tenha dilemas morais é uma pessoa doente que caiu fora da espécie, porque não é possível viver sem dilema moral. Apenas os animais irracionais vivem sem dilema moral algum. O leão, por exemplo, é capaz de devorar os próprios filhotes recém-nascidos só para acelerar o retorno do cio da leoa devido a suspensão da amamentação. Para ele não há dilema moral algum nessa atitude, assim como para os outros animais irracionais. Por essa razão denomino os comunistas e suas cortinas subjacentes como PSICOPATAS. O genocídio de 149 milhões de compatriotas, contrários a ideologia comunista, confirma a minha assertiva.
Nós, humanos, embora torçamos para não ter nenhum dilema moral na vida, na realidade acontece o contrário: nós passamos a vida inteira vivendo dilemas morais. Alguns são completamente insolúveis. Como não sabemos o que fazer o jeito de lidar com isso é procurar um código externo que possa dizer o que fazer. Um deles é o jurídico. O outro é o religioso, ou seja, fazer aquilo que Deus gostaria que fizéssemos. Esta segunda opção é a solução para qualquer dilema moral, vez que o código jurídico deveria, obrigatoriamente, derivar da moral religiosa, ou seja, o direito positivo deve derivar, sempre, do direito natural. Infelizmente não é o que acontece.
Os dilemas morais são de duas naturezas: verdadeiros e falsos. Os dilemas são verdadeiros quando eles têm uma natureza que se desdobra no tempo. Ao contrário, são falsos. Por exemplo, um dilema que não é moral: “Quem é mais bonito, o Shrek ou o Antônio Banderas?” Isso não é um dilema moral porque ninguém tem dúvida quanto a isso. A escolha surge automaticamente, embora algumas escolhas possam recair no outro.
Por outro lado, se a pergunta for “Coloco ou não coloco o meu filho no Colégio Militar?” A pessoa só vai saber se a decisão foi boa ou não, daqui a vinte anos, ou seja, no tempo. Portanto, os dilemas morais se caracterizam por se desdobrarem no tempo. Assim, a pessoa nunca pode ter certeza se tomou a melhor decisão no ato da decisão. Só o tempo dirá. É por isso que existem códigos morais externos que decidem pela pessoa quando ela não sabe o que fazer.
Se a pessoa não está feliz com os códigos morais externos, sempre haverá a orientação maior. Em última análise, façamos aquilo que Deus quer que cada um faça. Mesmo assim, e independente da escolha, a pessoa não se livrará da dor de enfrentar o dilema moral, por mais que ela utilize um desses três estratagemas:
1. Fingir que para você não vale esse código, mas outro (os comunistas têm verdadeira adoração por este estratagema);
2. Fingir que você não é você (os comunistas quando estão em apuros, lançam mão dele);
3. Fazer de conta que não há código moral nenhum (este é o predileto dos comunistas).
Pessoa alguma irá obter sucesso com nenhum dos três estratagemas, porque no fundo, o que resta em última análise é tomar a decisão. Essa decisão será sempre dolorosa, mas se for feita para o lado do bem, será muito melhor do que fazê-la para o lado do mal.
Quando estudamos a ética, a moral ou qualquer outra coisa que o valha, não dá para perder de vista essa visão que acabo de expor, senão corremos o risco de ficar nessa conversinha mole de “ética disso”, “ética daquilo” etc. Na realidade as pessoas perderam completamente a ideia e a verdadeira noção de ética para submeterem a ética a uma espécie de colegiozinho do “politicamente correto”, ou seja, seguir um conjunto de orientações de uma cartilhazinha elaborada por um bando de psicopatas que se julga acima do bem e do mal. Perdeu-se completamente a noção de que esse assunto é de consciência humana.
A noção de que há um dilema moral só pode ser alcançada se a pessoa fugir das três escapatórias amplamente utilizadas nos tempos atuais: a) fingir que aquele código não vale para ela; b) fingir que não é com ela; c) fazer de conta que não há código moral algum. Esses são os três tipos de mentira que as pessoas estão utilizando o tempo todo. Elas “grudam” nessas três regras escapatórias e criam uma realidade à parte que na verdade não é realidade nenhuma, mas apenas uma fantasia que as pessoas assumem como aspectos da realidade. Os comunistas utilizam esses três tipos de mentira o tempo todo. Como são, todos, psicopatas, acreditam nelas.
O problema fundamental que as pessoas têm, é a incapacidade para destruir a confusão do processo que envolve a noção de realidade e fantasia. Se não for promovida a distinção entre o que é realidade e o que é fantasia, o problema permanecerá insolúvel e a única escapatória para livrar-se da dor do dilema moral, será viver na mentira dos estratagemas ou assumindo o papel do leão.
O sujeito que faz uma coisa ou outra é uma pessoa que já caiu fora da espécie humana e não tem consciência disso.
Por Anatoli Oliynik
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